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Interior

Condenados do regime semiaberto fazem "limpa" em casa na frente de presídio

Dona da residência estava viajando e encontrou local sem móveis e eletrodomésticos

Ana Oshiro | 21/10/2022 10:50
Fachada da delegacia de Bataguassu, onde caso é investigado (Foto: Cenário MS)
Fachada da delegacia de Bataguassu, onde caso é investigado (Foto: Cenário MS)

Mulher de 39 anos teve a casa furtada e praticamente todos os móveis e eletrodomésticos foram levados embora pelos bandidos, um deles, um homem de 27 anos, conhecido como Gonzaga, foi preso e negou o crime, disse apenas que ajudou a vender os objetos furtados e que o responsável pelo furto seria o amigo dele, Alex de 30 anos.

O furto aconteceu na cidade de Bataguassu, 313 km de Campo Grande, enquanto a dona da casa estava viajando. De acordo com a Polícia Civil os dois homens, que são condenados do regime semiaberto, realizaram o crime. A residência da vítima fica em frente ao Estabelecimento Penal da cidade.

Segundo o depoimento da vítima, ela viajou dia 6 de outubro e quando voltou, dia 18, encontrou a casa com sinais de arrombamento e vazia. Ela havia mudado para o local poucos dias antes da viagem. Os bandidos levaram guarda-roupas, cama de solteiro, armário, sofá, mesa de centro, armário estilo bar, mesa de computador, geladeira, máquina de lavar roupas e televisão.

Gonzaga foi preso nesta quinta-feira (20) depois de vender alguns dos objetos furtados fingindo que havia se divorciado e precisava vender os móveis. Na delegacia ele negou o furto e contou que foi convidado por Alex para cometer o crime, mas que negou o convite por estar respondendo por roubo. De acordo com o ele, diante da negativa ao convite, Alex furtou a casa sozinho e depois pediu ajuda para vender os objetos.

Alex, apontado como principal autor do furto, ainda está foragido. O criminoso possui uma extensa ficha criminal com diversas passagens por furtos, danos e violação de domicílios. De acordo com Gonzaga, Alex seria responsável por outros furtos na cidade de Bataguassu e em Ribas do Rio Pardo, e que o foco do amigo seriam casas onde os moradores estão viajando.

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