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Em 24h, Corguinho teve 59,7% da chuva esperada para o mês de outubro

Cidade teve maior índice pluviométrico entre 19 cidades de MS em um dia; Campo Grande é a segunda na lista

Por Natália Olliver | 10/10/2024 10:35
Chuva no Centro de Campo Grande. Cidade é a segunda no ranking onde mais choveu nas últimas 24h (Foto: Marcos Maluf)
Chuva no Centro de Campo Grande. Cidade é a segunda no ranking onde mais choveu nas últimas 24h (Foto: Marcos Maluf)

Com 81,4 milímetros de chuva nas últimas 24 horas, o município de Corguinho, a 99 quilômetro da Capital, teve 59,70% da chuva esperada para todo mês de outubro. A a cidade é a com maior índice pluviométrico, entre 19 cidades avaliadas em MS, seguido de Campo Grande, com 60,4 mm e Dois Irmãos do Buriti, com metade do índice, 31,4 milímetros. Os dados são do Cemtec (Centro de Monitoramento e Clima de Mato Grosso do Sul) e correspondem ao percentual de chuva acumulada.

O esperado para os 30 dias do mês era de 130 milímetros para Corguinho e de 150 a 160 para Campo Grande. "Essa a primeira enchente e chuva forte, vem outras aí. Até o dia 16 deve cair muita água, incluindo em Campo Grande", comenta o meteorologista Natálio Abrahão.

Na lista ainda aparecem Corumbá, 26,6 mm; Bataguassu 17,6 mm; Bandeirantes 15,4 mm; Chapadão do Sul, 12 mm; Coxim 10,8 mm; Rio Verde de Mato Grosso, 9,8 mm. Com o mesmo percentual está Sonora e Juti.

Além desses estão Rio Brilhante, 9,2; Água Clara, 8,2; Três Lagoas 7,8; Sidrolândia, 7,2mm; Fátima do Sul e São Gabriel do Oeste aparecem com o mesmo percentual, 7,0 milímetros. No fim da lista, Miranda, com 6,8 mm e Ivinhema com 5,6.

Conforme Sandoval Leonardo, chefe da Seção de Gestão de Riscos da Defesa Civil de Mato Grosso do Sul, até o momento nenhuma cidade acionou as equipes para fazer o auxílio de possíveis desastres. Nioaque, a 184 quilômetro de Campo Grande, foi o único a registro no S2ID - (Sistema Integrado de Informações sobre Desastres) do governo federal.

Campo Grande foi uma das cidades que enfrentou problemas com a forte chuva desta quarta-feira (9). Ao todo, foram registrados 2.450 raios, o vento chegou a 85 km/hora. O temporal deixou rastro de destruição nos "quatro cantos" da Capital, com árvores, painéis caídos e falta de energia em 34 bairros. Além disso, as ruas ficaram submersas. Com a força da enxurrada houve prejuízos estruturais em algumas residências.

De acordo com Natálio Abrahão, o índice de precipitação na Vila Progresso foi de 46,8 mm, com granizos. No Carandá Bosque foi de 35,6mm, já na região Vila Santa Luzia, 24,2 mm, com queda de granizos. Na região Jardim Panamá, 12,2mm.

Ele ressalta que houve enchentes no bairro Taveirópolis, Tiradentes e Maria Aparecida Pedrossian. Os dados são obtidos nas estações de monitoramento da Uniderp.

Alerta - O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) renovou nesta quinta-feira (10) o alerta para risco de tempestade. O aviso é válido para todos os municípios de Mato Grosso do Sul entre quinta e sexta-feira.

Segundo a meteorologia, o volume de chuva pode ficar entre 50 a 100 milímetros e as rajadas de vento devem atingir de 60 a 100 km/h. Também há possibilidade de queda de granizo, além de provocar estragos como queda de árvores e alagamentos

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