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Interior

Em comemoração à batalha histórica, Marinha abre navios à visitação

Corporação também realiza atendimentos gratuitos na área da saúde.

Ricardo Campos Jr. | 03/06/2017 15:06
Exército abriu equipamentos militares à visitação (Ricardo Albertoni/Diário Corumbaense)
Exército abriu equipamentos militares à visitação (Ricardo Albertoni/Diário Corumbaense)

Em comemoração aos 152 anos da Batalha Naval do Riachuelo, um dos mais importantes episódios da Guerra do Paraguai, o comando do 6º Distrito Naval abre os navios da Flotilha de Mato Grosso à visitação, expõe materiais usados pelos militares e realiza atendimentos de saúde em Corumbá, a 419 quilômetros de Campo Grande.

O evento começou neste sábado (3) no Porto Geral da Cidade Branca. Entre os serviços disponíveis estão aferição de glicemia, de pressão arterial, atendimento odontológico, aplicação de flúor e cortes gratuitos de cabelo.

Segundo informações do Diário Online, às 18h haverá uma apresentação da banda dos Fuzileiros Navais em frente ao Pórtico do Comando Naval de Ladário. No domingo, às 18h, o grupo volta a se apresentar novamente, desta vez na concha do Porto Geral, seguido da Banda Municipal Manoel Florêncio, que terá participação dos alunos do projeto Moinho Cultural.

No dia 9 de junho, data em que ocorreu a batalha, haverá uma solenidade cívico-militar às 9h em frente ao Pórtico de Comando do 6º Distrito Naval.

Guerra – O Riachuelo é um dos afluentes do Rio Paraguai, almejado pelo país vizinho para obter o controle do curso d'água no intuito de favorecer a sua expansão até o oceano, onde poderia se lançar à exportação, melhorando a economia.

O ponto onde houve a batalha fica na província de Corrientes, na Argentina. Esse conflito foi considerado importante para a vitória da Tríplice Aliança, formada pelo Brasil, Uruguai e Argentina.

Na época, os navios da força brasileira não tinham instalações apropriadas para a navegação fluvial, o que ameaçava a perda de uma embarcação devido o encalhamento. Além disso, os barcos eram de madeira, o que oferecia grande risco frente a qualquer artilharia terrestre.

As tropas brasileiras haviam montado uma base em Corrientes, que conseguiu impedir o avanço das tropas paraguaias.

O país vizinho planejou um ataque surpresa durante a noite do dia 10 para 11 de junho de 1865, mas não foi suficiente para abater os aliados, que após intensos episódios de luta conseguiram resistir e garantir o bloqueio naval.

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