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Interior

Esperando tapa-buraco, moradores usam até sofá velho para sinalizar rua

Cidade não recebe serviço de tapa-buraco há meses e ruas estão intransitáveis nos bairros e na área central

Helio de Freitas, de Dourados | 28/02/2017 13:51
Sofá velho é usado para sinalizar buracos na Rua Pureza Carneiro Alves (Foto: Helio de Freitas)
Sofá velho é usado para sinalizar buracos na Rua Pureza Carneiro Alves (Foto: Helio de Freitas)
Buracos tomam conta de trecho sul da Avenida Hayel Bon Faker (Foto: Helio de Freitas)
Buracos tomam conta de trecho sul da Avenida Hayel Bon Faker (Foto: Helio de Freitas)

A chuva acima da média no mês de fevereiro agravou um problema que já faz parte do cotidiano dos douradenses: os buracos nas ruas asfaltadas. Até na área central da segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul, localizada a 233 km de Campo Grande, avenidas de intenso movimento, como a Marcelino Pires e Hayel Bon Faker, estão esburacadas.

Mas é nos bairros que a situação é ainda mais crítica. No Grande Água Boa, na região sul da cidade, os moradores tentam tapar os buracos com restos de construção e pedras, mas o problema persiste.

Os mais preocupados com a segurança de pedestres, ciclistas e motoristas até sinalizam os buracos com galhos e pedaços de madeira. Na Rua Pureza Carneiro Alves, que liga o Água Boa ao Jardim Hilda, até um sofá velho foi usado para sinalizar a buraqueira.

O trecho dessa rua que passa ao lado do Parque Ambiental do Córrego Rego D’Água é o mais crítico. Os buracos estão por todos os lados. No local onde foi colocado o sofá velho os motoristas são obrigados a andar na contramão para não cair nas “crateras”.

“Nunca vi tanto buraco em Dourados e olha que a gente é acostumado com rua detonada aqui em nossa cidade”, disse um morador vizinho ao local onde o sofá foi colocado e que constantemente usa a pista de caminhada do parque ambiental.

É impossível falar onde tem mais buraco em Dourados. A cidade de 215 mil habitantes tem pelo menos 170 bairros e todos têm ruas esburacadas, inclusive a área mais nobre, na região norte da cidade.

No trecho sul da Hayel Bon Faker, principal acesso para quem vem das rodovias BR-163 e BR-463, os buracos obrigam os motoristas a andarem em baixa velocidade para não danificar ainda mais o carro.

A avenida faz parte do pacote de recapeamento anunciado pelo governo do Estado no ano passado e o serviço começou pela região norte, onde ficam os bairros de alto padrão. Só que no trecho da Marcelino Pires em direção à região sul a buraqueira toma conta da via.

No dia 23 de janeiro, o secretário municipal de Planejamento Tahan Sales Mustafa, disse ao Campo Grande News que só falaria sobre o tapa-buraco quando o serviço começar. Segundo ele, a nova administração ainda fazia levantamentos sobre os trechos mais críticos.

“A única coisa que posso adiantar é que vamos fazer o tapa-buraco de forma diferente do que vinha sendo feito”, declarou, na época. Entretanto, até agora o serviço não começou. Hoje (28) ele disse que o serviço emergencial deve começar até o dia 15 de março.

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