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Interior

Exame não comprova estupro, mas polícia espera depoimento de vítima

Mãe da menina confessou ter matado suspeito e teve a prisão preventiva decretada nesta terça-feira

Ana Paula Chuva | 20/12/2022 15:05
Corpo de Alex estava em uma plantação de soja. (Foto: Divulgação | PCMS)
Corpo de Alex estava em uma plantação de soja. (Foto: Divulgação | PCMS)

O exame não comprovou que menina de 2 anos foi estuprada em São Gabriel do Oeste, cidade a 137 quilômetros de Campo Grande, mas caso ainda está sendo investigado e delegado espera por depoimento da vítima. A denúncia foi feita pela mãe da menina no dia 17 de dezembro e a mulher foi presa na segunda-feira (19), por matar o suspeito, identificado como Alex de Matos Moraes.

De acordo com o delegado Fábio Magalhães, responsável pela investigação, a menina ainda vai passar por escuta especializada e que o exame não comprovar, não significa que não houve o estupro por parte do suspeito.

"Eu já pedi para agendar a escuta especial da menina e, mesmo que o acusado tenha sido morto, essa investigação vai acontecer", disse o delegado.

Em depoimento, a mãe da menina contou que no sábado a criança relatou que Alex, conhecido como “Neguinho”, teria mexido em suas partes íntimas e que apertou seu pescoço para que ela ficasse quieta. A mulher alega que ficou muito nervosa e então pegou um revólver, fechou a casa e ficou olhando para o acusado que estava deitado no sofá da casa.

Neste momento, chegaram Alex Franca da Silva e Fagner Batista da Silva Valiente, que pegou a arma da mão dela. A mulher então começou a bater no suspeito e perguntou se ele tinha mexido com a menina. Ela relata que Neguinho afirmou que “podia explicar”, então deu uma facada na perna dele. O rapaz conseguiu correr, mas foi alcançado pelo trio.

No depoimento, ela afirma que Fagner efetuou um disparo, mas ninguém foi atingido. Eles então entraram com Neguinho no carro de Alex e foram até a plantação de soja, onde o acusado teria confessado que “mexeu na criança”. Ele foi morto com ao menos três tiros e o corpo foi deixado no local.

Os três envolvidos tiveram a prisão preventiva decretada, mas Fagner está foragido. A decisão é assinada pelo juiz Ronaldo Gonçalves Onofri.  A mãe da menina e Alex devem passar por audiência de custódia na tarde desta terça-feira (20).

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