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Interior

Líder de quadrilha é suspeito de usar guincho para levar R$ 67 mil

Dinheiro foi apreendido semana passada na BR-463; Corola encontrado na carroceria de caminhão-guincho pertence a Wilton Leite da Costa, preso na Operação Rédea Curta

Helio de Freitas, de Dourados | 04/08/2015 14:10
A promotora do Gaeco, Cláudia Almirão, disse que quadrilha trocava de celular a cada três dias (Foto: Eliel Oliveira)
A promotora do Gaeco, Cláudia Almirão, disse que quadrilha trocava de celular a cada três dias (Foto: Eliel Oliveira)

Wilton Leite da Costa, o “Vila Vargas”, preso nesta terça-feira (4) durante a Operação Rédea Curta, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), suspeito de ser o chefe de um grupo de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, é investigado por outros crimes na região de Dourados, a 233 km de Dourados.

Um desses casos em investigação é relacionado aos R$ 67.100 em notas de 10, 20 e 50 reais, apreendidos semana passada na BR-463 por policiais civis que investigavam denúncia de tráfico de drogas. O guincho tinha saído de Ponta Porã e rebocava um Toyota Corola.

O condutor do caminhão não soube explicar a origem do dinheiro. Ele foi ouvido e liberado. “O Corola é do Wilton, mas ele nega ser dono daquele dinheiro”, afirmou a promotora do Gaeco, Cláudia Loureiro Ocariz Almirão.

Identidades falsas e vários celulares – De acordo com a promotora, além de possuir quatro identidades falsas – Wilton Leite e Costa, Wilton Andrade Leite, Wilton Leite Silva e Wilton Leite da Silva – o chefe da quadrilha e seus principais colaboradores trocavam constantemente de telefone, para dificultar o rastreamento.

“Trocavam de linhas e aparelhos a cada dois, três dias. A comunicação entre eles era feita prioritariamente pela internet ou pessoalmente. Por isso a necessidade desses mandados cumpridos ontem, para verificar se existem provas ligando esse dinheiro ao grupo”, afirmou Cláudia Almirão.

Segundo ela, além de computadores e documentação, a operação desta terça-feira apreendeu ainda veículos e R$ 17 mil em dinheiro, encontrados na casa de um dos presos, Rogério Esterque da Silva.

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