Membros de clã do tráfico são mortos em confronto com policiais
Bandidos que atuam na linha internacional estavam escondidos a 250 km da fronteira do Paraguai com MS
Dois integrantes do Clã Díaz, um dos grupos que comandam o tráfico de drogas, crimes de pistolagem e sequestros na linha internacional entre Paraguai e Mato Grosso do Sul, foram mortos em confronto com policiais paraguaios, neste domingo (23).
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Dois membros do Clã Díaz, grupo criminoso atuante na fronteira entre Paraguai e Mato Grosso do Sul, foram mortos em confronto com a polícia paraguaia. Nelson Vilassanti Espínola e Santiago Benítez Flor estavam escondidos em Tava’i, Caazapá. Nelson, com 14 mandados de prisão, usou a família como escudo antes de ser abatido. Santiago, procurado desde o ano passado, foi morto ao tentar fugir. O Clã Díaz, ligado a facções brasileiras, é conhecido por tráfico de drogas e crimes violentos. O líder atual é Diego Díaz Méndez, após a morte de Cristino Díaz em 2022.
Nelson Vilassanti Espínola, 34, e Santiago Benítez Flor, 18, estavam escondidos em um assentamento no distrito de Tava’i, departamento de Caazapá, a cerca de 250 quilômetros da linha internacional.
De acordo com a polícia e o Ministério Público do Paraguai, outros membros da organização conseguiram correr para o mato e escaparam se jogando em um rio.
Nelson seria o anfitrião do grupo naquela região. Com pelo menos 14 mandados de prisão por assaltos e homicídios, o homem teria usado a mulher e a filha de quatro anos como escudo. Armado com um fuzil AR-15 calibre 5,56, ele foi atingido e morreu. A mulher e a criança sofreram ferimentos leves e estão fora de perigo.
O outro morto, Santiago Benítez Flor, fazia parte do grupo de 11 bandidos do clã procurados desde o ano passado. Segundo a polícia, ele estava armado com uma escopeta calibre 12 e foi alvejado no momento em que fugia atirando. O pai dele, Bienvenido Benítez González, 48, havia sido preso na fronteira com Mato Grosso do Sul, no dia 6 deste mês.
De acordo com a polícia paraguaia, o Clã Díaz surgiu após divisão de outro grupo criminoso da fronteira. Ligados a facções criminosas brasileiras, os bandidos do clã atuam no cultivo e distribuição de maconha, mortes por encomenda e extorsão contra produtores rurais e comerciantes.
O líder do grupo, Cristino Díaz, morreu em 24 de fevereiro do ano passado Durante confronto com grupo rival, liderado por Felipe Acosta Riveros, o “Macho”. Diego Díaz Méndez, irmão mais novo de Cristino, é apontado como o atual chefe da quadrilha.
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