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Interior

Portaria federal libera exploração comercial da Gruta do Lago Azul

Portaria permite à prefeitura de Bonito a exploração comercial da gruta por 20 anos

Silvia Frias | 20/01/2021 08:00
Gruta do Lago Azul, considerado patrimônio cultural brasileiro (Foto: Divulgação)
Gruta do Lago Azul, considerado patrimônio cultural brasileiro (Foto: Divulgação)

Portaria do Ministério da Economia autoriza a prefeitura de Bonito, a 257 quilômetros de Campo Grande, a explorar comercialmente a Gruta do Lago Azul pelo prazo de 20 anos. A publicação desta quarta-feira (20) oficializa acordo com a União da cessão onerosa do local considerado patrimônio cultural brasileiro.

Desde a Constituição de 1988, as cavidades naturais subterrâneas e sítios arqueológicos e pré-históricos são bens da União.

A secretária Municipal de Bonito, Juliane Ferreira Salvadori, explica que as tratativas começaram em 2014-2015 e, em 2018, reunião determinou que a prefeitura ficaria com administração da Gruta do Lago Azul, por meio de cessão onerosa, acordo que envolveu discussão com SPU (Secretaria do Patrimônio da União)

A exploração já havia sendo efetuada pela prefeitura, mas as visitações foram suspensas a partir de março de 2020, por conta da pandemia da covid-19. “Já havia exploração, antes da pandemia, mas agora está sendo regulamentada”, explicou a secretária.

 Pela publicação de hoje, o prazo de cessão é de 20 anos, oficialmente, a contar da data de publicação. Foi estabelecido valor mínimo de retribuição anual de R$ 33.995,88 a ser pago pela prefeitura de Bonito, pelo uso privativo e exploração econômica.

Também está previsto o repasse de 20% do valor arrecadado por mês com a venda de ingressos pela visitação do Monumento da Gruta do Lago Azul. O percentual de retribuição será revisado a cada 5 anos.

A assinatura do contrato fica condicionada à obtenção de todos os licenciamentos, autorizações e alvarás pertinentes para atividade comercial.

Juliane lembra que ainda há outro processo em andamento, este com o governo de Mato Grossi do Sul, para ampliar a exploração para entorno da unidade de conservação estadual.

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