Preso em Chapadão do Sul suspeito de ordenar execução de casal
Foi preso ontem (5), em Chapadão do Sul, o suspeito de ter ordenado a execução da estudante Luzia Barbosa Damasceno Costa, 25 anos, e o empresário Alberto Raghiante Junior, de 55 anos, em Campo Grande, na noite do último dia 3. Gleisson Barros da Silva, conhecido como “Paraná", será transferido ainda hoje para Campo Grande.
Segundo o site Hora da Notícia, a prisão foi feita por policiais de Costa Rica. Uma denúncia feita à Polícia informou a localização do suspeito.
Conforme o site, o suspeito já é conhecido da Polícia tanto em Costa Rica quando em Chapadão do Sul. Nos dois municípios ele já foi preso pelo crime de tráfico de drogas.
As investigações apontam que cinco pessoas estão envolvidas no assalto e morte do casal. Neidinaldo Nascimento da Silva, 20 anos, assassino confesso das vítimas é o único que estava preso. Ele foi capturado na manhã seguinte ao crime, na casa dele, no bairro Moreninhas.
Em depoimento, disse que a ordem para execução da estudante e do empresário partiu de Gleisson.
Ele contou que estava juntamente com Sidney e Gleisson andando pela cidade à procura de uma vítima, quando viram o carro de Alberto, um Azera preto, estacionado na frente de um prédio próximo ao terminal Morenão.
Neidinaldo disse que juntamente com Gleisson rendeu o casal e entraram no veículo. Enquanto que Sidney ficou no carro dele, um Corsa branco. De lá, eles seguiram para a casa de Neidinaldo, onde Julielton estavam o esperando.
Gleisson ficou na casa e ordenou que as vítimas fossem executadas, segundo relato de Neidinaldo. Antes deles saírem, Gleisson, que ficou no local, tornou a mandar que o casal fosse morto. Julielton assumiu a direção do veículo e eles foram para a rodovia Três Barras. As margens da pista, Neidinaldo mandou as vítimas descerem do veículo, deitar de bruços e em seguida atirou na nuca de Alberto e Luzia.
A Polícia ainda está à procura de Sidney Portilho da Silva (Pitão), e Julielton Aparecido Gonçalves (Negão) 20 anos. Os investigadores ainda tentam identificar o mentor do crime.