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Interior

Professora impede adolescentes de jogar explosivo artesanal em escola

Garotos foram surpreendidos por uma professora, enquanto se preparavam para lançar uma garrafa com solvente em chamas onde estavam crianças, de 6 e 7 anos

Adriano Fernandes | 25/03/2019 20:45
Fachada da Escola Municipal Valério Carlos da Costa em Sidrolândia. (Foto: Régis Cotting / Sidrolandia News)
Fachada da Escola Municipal Valério Carlos da Costa em Sidrolândia. (Foto: Régis Cotting / Sidrolandia News)

Dois adolescentes, de 16 e 17 anos, foram apreendidos nesta segunda-feira (25) após tentar atirar um explosivo artesanal na Escola Municipal Valério Carlos da Costa em Sidrolândia, cidade que fica a 71 quilômetros de Campo Grande. Eles foram surpreendidos por uma professora, enquanto se preparavam para lançar uma garrafa com solvente em chamas onde estavam crianças, com idades entre 6 e 7 anos. 

Os alunos estavam no intervalo, quando a servidora Silvia Menezes Ferreira percebeu os dois jovens no lado de fora da escola, ao lado do muro, com o objeto nas mãos. O explosivo artesanal, também conhecido como coquetel molotov, era uma garrafa com solvente altamente inflamável e um pano em chamas na ponta. 

Ao perceber que um dos jovens ameaçou jogar a garrafa por cima do muro do colégio, Silvia teria gritado para chamar a atenção dos garotos. Flagrados, eles ainda conseguiram fugir. Segundo a diretora da escola, Iria Ramires Gomes, o explosivo iria cair nos corredores onde estavam os alunos do ensino fundamental.

A PM (Polícia Militar) foi acionada e informada pela professora, sobre as características dos garotos. Com base nas informações os militares iniciaram as buscas e os encontraram dentro do Ginásio Leonel de Moura Brizola, na cidade.

Durante a abordagem, um deles admitiu que encheu uma garrafa com o solvente e junto de outros comparsas, foram até a escola que pretendiam atear fogo. A dupla foi encaminhada para a Delegacia de Policia Civil, onde também recebeu o acompanhamento do Conselho Tutelar.

Caso semelhante - Na última quarta-feira (19) em Campo Grande, quatro alunos da Escola Estadual Joaquim Murtinho causaram correria no colégio, depois de usarem um desodorante aerosol de “lança-chamas” com um esqueiro. 

Os 2 estudantes que manuseavam o lança-chamas foram suspensos e outros dois, que participaram indiretamente do caso, entraram em processo de transferência, "por opção dos pais", conforme a SED. Ninguém se feriu. 

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