Professora impede adolescentes de jogar explosivo artesanal em escola
Garotos foram surpreendidos por uma professora, enquanto se preparavam para lançar uma garrafa com solvente em chamas onde estavam crianças, de 6 e 7 anos
Dois adolescentes, de 16 e 17 anos, foram apreendidos nesta segunda-feira (25) após tentar atirar um explosivo artesanal na Escola Municipal Valério Carlos da Costa em Sidrolândia, cidade que fica a 71 quilômetros de Campo Grande. Eles foram surpreendidos por uma professora, enquanto se preparavam para lançar uma garrafa com solvente em chamas onde estavam crianças, com idades entre 6 e 7 anos.
Os alunos estavam no intervalo, quando a servidora Silvia Menezes Ferreira percebeu os dois jovens no lado de fora da escola, ao lado do muro, com o objeto nas mãos. O explosivo artesanal, também conhecido como coquetel molotov, era uma garrafa com solvente altamente inflamável e um pano em chamas na ponta.
Ao perceber que um dos jovens ameaçou jogar a garrafa por cima do muro do colégio, Silvia teria gritado para chamar a atenção dos garotos. Flagrados, eles ainda conseguiram fugir. Segundo a diretora da escola, Iria Ramires Gomes, o explosivo iria cair nos corredores onde estavam os alunos do ensino fundamental.
A PM (Polícia Militar) foi acionada e informada pela professora, sobre as características dos garotos. Com base nas informações os militares iniciaram as buscas e os encontraram dentro do Ginásio Leonel de Moura Brizola, na cidade.
Durante a abordagem, um deles admitiu que encheu uma garrafa com o solvente e junto de outros comparsas, foram até a escola que pretendiam atear fogo. A dupla foi encaminhada para a Delegacia de Policia Civil, onde também recebeu o acompanhamento do Conselho Tutelar.
Caso semelhante - Na última quarta-feira (19) em Campo Grande, quatro alunos da Escola Estadual Joaquim Murtinho causaram correria no colégio, depois de usarem um desodorante aerosol de “lança-chamas” com um esqueiro.
Os 2 estudantes que manuseavam o lança-chamas foram suspensos e outros dois, que participaram indiretamente do caso, entraram em processo de transferência, "por opção dos pais", conforme a SED. Ninguém se feriu.