Quadrilha de Dourados mandava maconha para o RJ
Uma quadrilha de Dourados, cidade que fica a 221 quilômetros de Campo Grande, foi presa na madrugada de domingo (4) no Rio de Janeiro, com duas toneladas de maconha.
De acordo com informações da DRFA (Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis), a quadrilha comprava droga no Paraguai, escondia em simulacros de pressurizadores industriais e mandava para o Rio de Janeiro, onde era distribuída em favelas.
Foram presos o motorista do caminhão que transportava a droga, José Carlos Paiva, 43 anos, Oswaldo Fidélis Ferreira, o Mineiro, 39 anos; Manoel Brás de Oliveira Neto, 29 anos; e Rodrigo Penaforte Ribeiro, o Digão, 28 anos. Estes últimos três foram presos em uma casa em Angra dos Reis, onde também foi encontrada uma pistola que seria da PM (Polícia Militar) do Rio de Janeiro. Segundo a DRFA, todos os presos são de Dourados.
Para enganar a fiscalização os traficantes apresentavam notas fiscais frias de empresas de Dourados. Segundo reportagem publicada pelo jornal O Dia, o delegado titular da DRFA, Ronaldo Oliveira, encaminhou as notas frias à PF (Polícia Federal) de Mato Grosso do Sul, para dar continuidade nas investigações.
O entorpecente apreendido estava distribuído no interior de 22 caixas de aço com a inscrição "pressurizadores industriais", utilizados geralmente por empresas que manipulam grandes quantidades de gases e líquidos.
De acordo com as investigações feitas pelos agentes da DRFA, a droga seria dividida entre o interior e a Capital. Metade teria como destino a região de Barra Mansa, e a outra metade iria para a Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha. De lá, seria distribuída para outras comunidades dominadas por uma facção criminosa do Rio.