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De olho na TV

Campanha tem guerra entre radialistas e volta de bailarino não famoso

Reinaldo Rosa | 30/07/2014 09:43

RADIALISTA X RADIALISTA - Joel Silva, candidato na atual campanha, questiona junto ao Tribunal Regional Eleitoral candidatura de Alcides Bernal ao senado pelo PP. Em legislação rica em recursos o ato soou apenas como noticia na mídia e a vida seguirá com o ex-prefeito da capital lutando por votos.

THOSE WERE THE DAYS – No comando de noticioso em rádios de Campo Grande, Silva sempre enalteceu o pronto – e privilegiado- atendimento do então prefeito Bernal em pautas de entrevistas. Amigos; eleições à parte.

EU ME AMO - Vereador cabeludo, de Campo Grande, sai da disputa pelo degrau de deputado estadual com alegações que beiram ao chororô de personagem de novela. Cansado de ser coadjuvante – que elegia colegas de coligações - pleiteava papel de protagonista.

QUALIDADE DANÇA – Fora da refrega eleitoral Wanderley Cabeludo volta ao comando de programa televisivo aos sábados. Sai o candidato entra o dançarino não famoso. É vida de repetidoras de TV que segue. Sem vida.

DO ARQUIVO – Para lembrar. Nos cinco anos da gestão Sarney (1985-1989), foram distribuídas 1.091 concessões –entre rádios e TVs-. Estudos comprovam que tais concessões foram em troca do voto pelos cinco anos de mandato do presidente Sarney. Exigir os reais objetivos educacionais dos meios de comunicação -falado e televisado- seria piada.

DISTORÇÕES - Programas que mesclam música, produção cultural e educativa e trabalho jornalístico são funções empíricas na atividade de Rádios Educativas. Reafirma-se o princípio de que tais emissoras não devem ser uma rádio institucional, porta-voz de determinados setores, mas sim que sirva à população com programação plural e democrática.

NÃO AQUI – A ausência de tais princípios –e finalidades- de todas emissoras classificadas como educativas, em Mato Grosso do Sul, não é mera coincidência. Seria bom se elas ‘falassem a língua do povo’, como diria o poeta.

QUEM DERA - O rádio é um veículo que tem em si próprio a tradição do popular e que aliado a uma programação educativa pode contribuir muito no processo de resgate da cidadania. Rádios Educativas deveriam constituir-se em espaço de difusão de ideias e projetos culturais que tenham comprometimento para a transformação da sociedade. Também objetivar oportunidades de divulgação da produção cultural do Estado, de grupos sociais, debatendo os problemas pertinentes à realidade de cada comunidade.

ESTELIONATO ELEITORAL - 171 é o número de candidatos a governador nas eleições de outubro em todo o país. Sem comentários.

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