Gritos e sussurros no rádio causam efeitos contrários
INTERVALO – Empresários e emissoras de rádio não atentam para inocuidades levadas ao ar. Volume diário de mensagens comerciais nas programações carece de criatividade para provocar recall significativo frente aos ouvintes e bons resultados aos anunciantes.
BRASIGUAIO – Basta que um anúncio fuja da cotidiana leitura de texto por parte do locutor para que o diferencial apareça. Atual comercial da ‘Erva Mate Campanário’, veiculado na Cidade FM, é um dos mais criativos dos últimos anos em Mato Grosso do Sul.
VC NA COLUNA – “Não bastassem os gritos de apresentadores de notícias policiais que não descobriram ainda para que servem os microfones, ouvintes de emissoras douradenses são obrigados a ouvi-los agora em comerciais, ao longo da programação”. Valfrido Silva
CALA BOCA – Jurássicos jornalistas e blogs –com a estranha mania de emitir opiniões- têm dificuldades no desempenho de suas atividades. Chefes de Executivos de Mato Grosso do Sul não conhecem –nem admitem- os benefícios do contraditório para a administração pública.
ATOCHA – Imprensa escrita, falada e televisada abordam – à exaustão – a derrocada do atual governo. Ao largo, passa a longeva administração de Carlos Arthur Nuzman, no COB (Comitê Olímpico Brasileiro).
FAMOSO QUEM – Com o país pegando fogo, Nuzman escalou doze mil pessoas para segurar e desfilar com sua tocha em centenas de cidades brasileiras. Principalmente aquelas que não têm nada a ver com esporte. Olímpico ou não. Dantesco espetáculo não sai das telas da Globo.
DÁ O QUE TEM – Ao final do campeonato estadual de futebol, esforços de atletas, clubes e cronistas esportivos recebem a devida premiação por parte da Federação de Futebol de MS. Um troféu de plástico e medalhas com adesivos de papel. Piada final da disputa.
PORTA LATERAL – Dilma Rousseff sai de cena e o Brasil passa a conhecer Marcela, a bela, recatada e do lar do Planalto.
