A beleza não vai além da pele, a feiura vai até a medula
Pode ser um pouco surpreendente, mas nossa pele é o maior órgão do corpo, e talvez o mais versátil. Ela mantém as horríveis entranhas do lado de dentro e as coisas nocivas do lado de fora. Amortece cacetadas, impactos. Nos dá o tato, o prazer, calor, dor e quase tudo mais que nos faz sentirmos vivos. É capaz de se regenerar sozinha quando abusamos do sol. Nos protege da luz ultravioleta com a melanina. Zela por nós. É quase tudo do que entendemos por belo no ser humano.
Dois metros quadrados e pesa sete quilos.
Você nem imagina, mas a pele chega ter dois metros quadrados e a pesar até sete quilos. Mas, claro, depende de tua altura e de quanta pele você necessita para envolver teu traseiro e tua barriga. É finíssima nas pálpebras e grossa nos calcanhares. Nunca falha. Ao contrário dos rins e coração, que vivem te deixando na mão, falhando, a pele não estoura e não tem vazamentos espontâneos.
O que te faz bonito está morto.
Agora, uma informação que te deixará imensamente surpreso: o que te faz bonito está morto. Onde o corpo e o ar se encontram somos cadáveres. As células externas são substituídas mês a mês. Soltamos pele copiosamente, de forma descuidada: assuste, soltamos cerca de 25 mil flocos de pele por minuto, mais de um milhão de pedacinhos de pele a cada hora. Mais a maior novidade para alguns é que a camada mais superficial da pele, chamada "estrato córneo", é composta apenas de células mortas. Isso mesmo, é surpreendente pensar que tudo o que faz de você um ser humano bonito está morto.