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Em Pauta

A ciência mais recente sobre os níveis de colesterol

Por Mário Sérgio Lorenzetto | 11/05/2024 08:00
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Quando Miguel visitou seu médico no final do ano passado, os resultados da análise de sangue foram confusos. Seus níveis de colesterol eram decentes - já tomava estatina para combater o colesterol ruim - , mas as artérias que levavam sangue a seu coração estavam, no entanto, repletas de placas perigosas. Não tinha sentido para ele. A sorte de Miguel estava no fato de que seu médico estava atualizado com a medicina mais moderna. Recomendou que Miguel fizesse exames para medir um tipo específico de colesterol chamado lipoproteína (a). Ali estava a explicação.


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A herança genética.

Miguel suspeitou que seu elevado nível de lipoproteína (a) era herança genética de seu avô, que faleceu de um infarto com tão somente 45 anos. Uma em cada cinco pessoas têm essa herança desafortunada, e não há nada que possa combatê-la. Mas logo essa realidade mudará. Os cientistas estão investigando fármacos que possam reduzir a lipoproteína (a). É bem verdade que as estatinas realizam um trabalho excelente quanto ao LDL, o colesterol ruim. Reduzem o risco de ataques cardíacos e AVC em até 50%. Há mais de 200 milhões de pessoas que o tomam.


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E ainda tem o colesterol remanescente.

Além do HDL- colesterol bom -, do LDL - colesterol ruim -, da lipoproteína (a), há, ainda, o colesterol remanescente. Os cientistas desejam criar medicamentos para combater os três últimos. Dizem que este é um momento emocionante pois estão nos ensaios clínicos para levar uma gama de novos fármacos anti colesterol. Mas há outra má noticia. O HDL é bom, pero no mucho. As várias pesquisas para elevá-lo, como forma de melhorar a vida, não deram resultados.
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