A origem dos nomes dos meses do ano
O calendário que usamos origina-se de Roma. Numa Pompílio, o segundo rei romano, promoveu a reforma do calendário dotando-o de doze meses em lugar dos dez que tinha até então. No princípio, na época em que usavam dez meses, o ano romano começava em março, mês dedicado ao deus Marte. Originalmente, Marte não era um deus guerreiro e sim relacionado com a agricultura e a fertilidade. Ao coincidir com o início da primavera e sendo Roma, dessa época, uma sociedade de agricultores e pecuaristas, era natural que dedicassem a esse deus o primeiro mês do ano.
Acrescentaram dois meses no início do ano.
Os dois meses que foram acrescentados não foram colocados no final, e sim no princípio do ano. Os quatro últimos meses mantiveram o mesmo nome, meramente pela posição no calendário original. Assim, setembro era o sétimo mês, outubro era o oitavo, novembro o nono e dezembro o décimo. Eram meses ditos numerais.
As mudanças de julho e agosto.
No primeiro calendário, julho e agosto também eram nomes numerais. Julho era "quintilis" por tratar-se do quinto mês. Agosto era "sextilis" por ser o sexto. Esses dois nomes foram mudados em honra a dois dos mais importantes nomes da história romana. Júlio Cesar foi honrado com o mês de julho e Augusto, quando venceu definitivamente Marco Antonio e Cleópatra, deu seu nome ao mês de agosto.
Nomes baseados em deuses.
Janeiro vem de Janus, o deus dos inícios e finais. Fevereiro vem de Februs, um antigo deus dos mortos. Dedicaram esse mês a um Deus tão temido para ganhar seus favores. Março vem de Marte, originalmente deus da agricultura e fertilidade, como já dito, mas que depois passou a ser deus da guerra e da valentia. Já abril era dedicado a Vênus, deusa do amor e da beleza, que segundo a mitologia nasceu da espuma. Maio a Maia, uma antiga deusa da fertilidade. E junho a Juno, a deusa da maternidade e esposa de Júpiter.