Avança proposta sobre dedução de salário total de domésticas do IRPF
Dedução de salário total dos domésticos já foi aprovada na CAS do Senado
Poderá ser dedutível do Imposto de Renda Pessoa Física o salário pago pelo contribuinte a um empregado doméstico, nos 12 meses do ano, somado ao décimo terceiro salário e à remuneração das férias. A proposta foi aprovada na CAS (Comissão de Assuntos Sociais) do Senado e segue para a CCJ, antes de ser enviada para a Câmara dos Deputados.
O texto aprovado pela CAS é de autoria do Senador Roberto Requião e entende que apenas um empregado doméstico, dentro do teto de três salários mínimos por mês, poderá ter a dedução que facilitará as finanças dos patrões e organizará de vez a situação funcional das empregadas domésticas.
Soa o alarme da crise econômica
E se o capitalismo não puder ser reformado e estiver preso na armadilha de uma estagnação por séculos? Tentamos de tudo para reiniciar o crescimento, mas o sistema hesita em reiniciar como antes. Constatamos que quase já não existe margem de manobra a ser feita a partir do Banco Central.
Alguns indicadores, todos com tendência de baixa, explicam o pessimismo: a queda contínua do lucro, o recuo da produtividade do trabalho, a contração da demanda interna e, finalmente, a estagnação ou mesmo regressão do investimento na produção.
O sistema estaria exausto, sem nenhum remédio que pareça capaz de socorrê-lo. De um lado, o crescimento das desigualdades enfraquece a classe média, fiadora da estabilidade da sociedade, das instituições e da democracia; de outro, o desemprego leva a uma perda de rendimento e de lucros potenciais. Ao contrário do que se possa imaginar o debate que está sendo proposto não é de da lavra de um marxista brasileiro. E, ainda que guarde alguma semelhança, nem se refere ao Brasil.
Lawrence Summers apresentou essas ideias no dia 9 e novembro de 2013, na Conferência Anual do FMI. Summers é um conservador, um dos mais ardentes defensores do sistema capitalista. Ex-reitor de Harvard e ex-diretor do Conselho Econômico Nacional do governo Obama. Atualmente, distribui seus conselhos para os proprietários de bancos. Uma palestra sua custa US$ 135 mil.
Chefe é a principal causa das demissões voluntárias
Segundo pesquisa, mais de 80% dos profissionais entre 22 e 35 anos abandonam as empresas em razão dos chefes. A ABRH (Associação Brasileira de Recursos Humanos) está propondo o debate sobre as diferenças entre as gerações que atuam no mercado de trabalho.
Entendem que as pessoas estão vivendo mais e trabalhando por mais tempo. Um em cada cinco universitários tem mais de 40 anos. O motivo? As pessoas não param de trabalhar aos 60 anos. A carreira profissional, em média, perdura 50 anos.
Também entendem que a geração que nasceu antes de 1979 saiu mais cedo de casa para trabalhar e casou mais cedo. Já os filhos dessa geração preferem morar com os pais a ter residência própria e concluem os estudos, antes de entrar no mercado de trabalho. O resultado, é a existência de muitos profissionais imaturos.
Em uma pesquisa com 500 profissionais, com idades entre 22 e 35 anos que pediram demissão voluntária, com base em dados do Linkedln, mostra surpresas na análise dos motivos que os levaram a pedir demissão. Não saíram por motivos salariais, cargo ou para atuar em uma empresa maior. Saíram por causa dos chefes.
Fiscalização flagra, de novo, escravos na M.Officer
Cinco homens e uma mulher, todos imigrantes bolivianos, estavam submetidos a condições degradantes e jornada exaustiva em uma oficina em São Paulo. As roupas produzidas eram para a M.Officer. É o segundo flagrante de trabalho escravo na cadeia produtiva da M.Officer. Em novembro de 2013, dois trabalhadores foram resgatados costurando roupas da marca. A fiscalização foi feita pelo Ministério Público do Trabalho em conjunto com a Receita Federal.
Balanço divulgado pelo Ministério do Trabalho mostra que em 2013, mais de 2 mil trabalhadores foram resgatados de uma situação análoga a escravidão. Pela primeira vez os resgates na zona urbana superaram os da zona rural.
Minas Gerais seguido de São Paulo foram os estados com maior número de trabalhadores resgatados, respectivamente 446 e 419.
Como as mulheres se veem no trabalho
Um estudo feito pela consultoria BAin & Company com pouco mais de 500 profissionais no Brasil deu uma boa indicação de como elas se enxergam em seus trabalhos. Os estereótipos ficaram evidentes no estudo. Para elas, os homens controlam melhor as emoções no trabalho, gerenciam situações de alta pressão, são bons em trabalhar com outros homens e tomam boas decisões comerciais.
As mulheres entendem que são melhores que os homens para formar times de alta performance, são mais eficazes em reuniões, comunicam melhor ideias ou argumentos complexos, trabalham bem em equipe, são boas na construção de relacionamentos com os colegas e conseguem manter o comprometimento com o trabalho enquanto gerenciam as necessidades de suas famílias. Não são apenas os homens que necessitam de um “ar de modernidade” em seus pensamentos.
Empresários fazem sucesso focando em sorvete e “clientes paparicados”
“Moça, muito obrigada por ter me desejado bom dia”. Estas foram as palavras que fizeram a empresária Aline Queiróz perceber que estava no caminho certo no segmento da alimentação em Campo Grande. Ela atua em conjunto com os também empresários Bruna Rios e Nelson Gabriel. Os dois, que são proprietários da marca Sésamo Gelatto, encontraram na Capital não somente uma lacuna na oferta de sorveterias, com sucesso quase garantido considerando o período de sol que atravessa o ano. Quase, porque para se fixar, os três ainda tentaram preencher outra lacuna, a do atendimento, fidelizando o consumidor. “Nenhum de nós é da cidade e pensamos que, além de oferecer um produto que até então não nos contemplava, também queríamos um atendimento diferenciado. Acreditamos que os clientes precisam ser paparicados”, enfatiza a parceira, que deixou o jornalismo para acompanhar a empreitada.
Aline só ingressou em setembro de 2013 no negócio, mas o trabalho dos colegas nasceu há dois anos. A parte técnica e de planejamento ficou por conta dos amigos Bruna e Nelson. Antes de abrir as portas, um caminho precisou ser trilhado até a Itália, onde Nelson aprendeu a fazer sorvete. Também houve um estudo para precisar o maquinário, todo importado. O resultado está na abertura de mais de uma loja, no Jardim dos Estados e outra no Shopping Campo Grande. Foi desta unidade que partiu o elogio ao bom dia que as atendentes ofereceram a uma cliente. “Primamos pelo conjunto e, os funcionários fazem o curso de praxe, como o de manipulação de alimentos. E qualificamos de maneira contínua os atendentes de balcão. São orientações diárias para promover o bom atendimento”.
Além de atendimento, a marca também está focada na diversidade de produtos. Tudo bem que o sol brilha a maior parte do tempo em Campo Grande, mas foi montado um plano B para aqueles dias em que a temperatura cai e afugenta os apreciadores de sorvete até então exóticos, como os sabores pistache puro ou o que leva cerejas italianas. “Temos chocolate quente, chás, cafés e petit gateau, por enquanto somente na unidade da Antônio Maria Coelho”, sugere. Aline explica que como a marca ainda é muito jovem, o processo de estudo da clientela é contínuo. “É assim, estamos no meio do processo de amadurecimento. A prova disso é que o cliente sempre vai encontrar um sabor novo”.
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