Manual do poder, segundo Don Vito Corleone, o Poderoso Chefão
"O Poderos Chefão" é um curso acelerado de poder: como chegar, conservar, acrescentar e exercer. É isso que fazem Don Vito e seu filho Michael, profissionais da destreza amoral. O livro e a trilogia nos cinemas é um método analítico essencialmente de direita, porque parte de um pragmatismo invencível. Don Vito exerceu o poder sem inibições, mas com sensatez e comedimento. Seus melhores alunos estão no espectro conservador, como Winston Churchill, Giulio Andreotti e Angela Merkel. Também está presente em núcleos de poder opacos, como a CIA e os conselhos de administração das multinacionais. Observem bem, a esquerda ocidental não gera líderes. Está presa a um discurso de poder apenas para mantê-lo, condenadas à ineficiência.
Os melhores ensinamentos após Maquiavel.
"O Príncipe" de Maquiavel ilustrou com incomparável maestria as leis do poder na época do Renascimento. Mario Puzo e Francis Copolla fizeram a adaptação para nosso tempo. As leis do poder estão no "O Poderoso Chefão" com uma clareza surpreendente. São reveladas como as leis de Moises, inequívocas como as de Newton e cruas como as de Hammurabi.
A paixão é inimiga do poder e outras leis.
A mais clara de todas as leis reveladas por Puzo e Coppola é: "a paixão é inimiga do poder". Mas é perfeitamente possível escrever um manual das leis dos dois autores: