Nazistas, drogas e assovios
O nazismo volta a mostrar suas garras. Até mesmo em Campo Grande, um lugar onde não há registro de sua existência na Segunda Guerra Mundial. Surgiu em Terenos, mas não na atual capital do Estado. Essa perversa ideologia tem de ser desmistificada. O que havia na cabeça do nazista? Drogas, é a resposta. Muita droga. Nazista deveria ser um verbete no dicionário com significado de “viciado em droga”.
Vietnã? A grande “viagem” foi alemã.
Sempre tínhamos pensado que a grande guerra doidona tinha sido a do Vietnã, como mostrou Coppola em seu filme “Apocalypse Now”. Mas a grande ‘viagem” ocorreu na Alemanha nazista. Na verdade todo o Terceiro Reich foi uma “bad trip” de drogas, com uma subida, no inicio da guerra e a obrigatória descida no final.
Pervitin, estava na cabeça de todo nazista.
A metanfetamina Pervitin - semelhante ao “cristal“ de hoje - foi fornecida aos montes às forças armadas alemãs, foi decisiva para a “Blitzkrieg”, a guerra relâmpago. Só o exército alemão tinha à sua disposição 35 milhões de comprimidos. O forte uso dessa droga nos homens dos tanques alemães permitiu que se movessem a incrível velocidade. Havia uma “tempestade química” em suas cabeças. Um relatório oficial do exercito nazista dizia: “Todos frescos e despertos. Disciplina máxima. Leve euforia e grande dinamismo. Animados, muita emoção. Visão dupla e cromática depois de tomar a quarta pílula”. O comandante-em-chefe do exército estabelecia que “todos deveriam tomar uma pílula de Pervitin de dia e duas à noite. Três anfetaminas e vamos invadir a Polônia”.
A “pílula Stuka”.
As metanfetaminas, que eram usadas até pelo órgão de inteligência, chegaram ao virtuosismo nos submarinos. Mas eram imbatíveis na aviação. Os aviadores seguiam o exemplo de seu líder, Goering, viciado em todos os tipos de drogas, tal como Hitler, incentivava o uso de drogas. E assim caiu a Polônia e demais países. O custo foi que alguns soldados e comandantes mais velhos morreram de parada cardíaca. Mas esse foi o inicio. No fim da guerra, nazista era um zumbi. A droga não existia mais. Estavam todos viciados.
Vinho, uísque e vodca.
Os franceses ficaram impressionados com os alemães acelerados. Não compreendiam de onde vinha tamanha vitalidade. Eles usavam o vinho como tradicional estimulante, acreditando que tinha ajudado a vencer a Primeira Guerra. Mas vinho dá sono. Quando a Alemanha atacou, os franceses tinham 3.500 caminhões com vinho para as tropas. E os demais? Os britânicos usavam o uísque como fonte de estimulo. Os russos, é claro, tinham a vodca. Todos davam sono.
Os homens que odiavam assovio.
Certa vez, Churchill disse que seu ódio por assovios era a única coisa que ele tinha em comum com Hitler. Era mais que uma mera obsessão. Certa ocasião, Churchill avistou um jornaleiro de, talvez 13 anos, andando na direção dele, “com a mão no bolso e o jornal debaixo do braço, assobiando alto e feliz”. Enquanto o menino se aproximava, a raiva de Churchill crescia. Ele disse ao rapaz: “Pare de assobiar”. O menino, imperturbável, respondeu: “Por quê?” “Porque eu não gosto e é um barulho horrível”, respondeu Churchill. O garoto seguiu em frente, depois virou-se e gritou: “Você pode tapar os ouvidos, não é?” Churchill ficou chocado. Mais chocado ficaria se soubesse que Hitler usava ópio e cocaína todos os dias. E ele era “apenas“ um alcoólico, viciado em uísque. As bomba assoviavam. O motivo dos dois odiarem assovios.
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