O sambódromo do Paraguai e outros carnavais sul-americanos
Em outros países sul-americanos, boa parte da população segue os carnavais do Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Olinda. Mas alguns imitam a festividade brasileira, como o carnaval de Encarnación, no Paraguai, onde construíram um sambódromo em 2014 para acolher desfiles inspirados nos brasileiros. É o melhor carnaval do país vizinho. Dura oito noites consecutivas e recebe 25 mil turistas por dia. Há competições entre os clubes e os melhores carros alegóricos são premiados.
Na Argentina e no Uruguai, bailam o "Candombe".
Sem a letra "L" , os carnavais argentinos e uruguaios são denominamos "candombes". O mais importante ocorre na província argentina de San Luis, próxima a B.Aires. Há desfile de bailarinas e o ritmo vem dos tambores, essa é uma expressão das pessoas escravizadas trazidas da África. O ritmo adquiriu vida no começou no século XVIII e é reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial pela Unesco.
As homenagens a Pachamama.
No norte da Argentina, há Carnavais totalmente diferentes dos brasileiros. Em Salta e Jujuy a população sai às ruas para homenagear a Pachamama - a mãe Terra. Há outras festas onde homenageiam o sol e as chuvas. São províncias com solo seco, de difícil cultivo.
Carnaval na Bolívia e Peru andinos.
Tanto em Oruro - na Bolívia -, como em Ayacucho - no Peru - o carnaval é feito com blocos e as pessoas saem às ruas para ver o desfile (passacalles). As fantasias nada tem a ver com as brasileiras, fazem menção ao auge do império incaico e a seus deuses. Também há um carnaval muito diferente de tudo que pensamos sobre essa data em Jauja, no Peru. Os homens cortam o maior eucalipto que encontram e o colocam em um buraco na praça central. Todo mundo sai de suas casas, com roupas típicas da região, e vão dando machadadas nessa árvore. Aquele que dá o último golpe, será o padrinho da festa no ano seguinte e receberá muitos presentes.
