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Em Pauta

Os neurônios derretem no calor excessivo?

Por Mário Sérgio Lorenzetto | 08/08/2024 06:40
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade
Negar a bagunça climática é um ato infantil. É como negar que o céu é azul e o mar tem água. Esta é uma era de calor excessivo. Entre todos os efeitos que ele causa em nosso corpo, há um que merece maiores preocupações: os neurônios são derretidos em um dia extremamente quente?


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Aumenta as emoções negativas.

O calor extremo diminui as emoções positivas, dizem os cientistas de Harvard. A alegria e a felicidade cai drasticamente. Por outro lado, as negativas, como a ira e o estresse, aumentam muito, fomentando as reações agressivas.


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O cérebro não está preparado para temperatura de 45 graus Celsius.

O cérebro é um órgão sensível à temperatura. Não está preparado para trabalhar a 45 graus Celsius. Nesse caso, a função cognitiva decai vertiginosamente. Atinge todas as funções cognitivas, nossa capacidade de reação, a capacidade de memória e de resposta. Ficamos mais lentos. O calor excessivo não chega a derreter os neurônios, mas o afeta enormemente. O rendimento é muito pior com altas temperaturas.


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Na escola, reduz em 14% as notas.

A evidencia cientifica sustenta. Realizar um exame em um dia que está com a temperatura superior a 32 graus Celsius dá como resultado uma redução de 14% na nota em relação com esse mesmo exame a uma temperatura de 22 graus Celsius. Essa pesquisa foi realizada por cientistas de Havard em todas as escolas e universidades de N.York com mais de 510.000 alunos.


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13% pior em provas de aritmética.

Há outra pesquisa de Havard, feita em Boston. “A taxa de aprendizagem diminui com o aumento no numero de dias calorosos”, concluíram. Também diz o óbvio, mas dificilmente aceitável pelos governantes: “A capacidade de reação é 13% mais lenta em provas de aritmética e conseguiam quase 10% menos resposta correta por minuto que os alunos que desfrutam de ar-condicionado a 22 graus Celsius”. Em resumo, as escolas sem ar-condicionado são ineficientes.
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