Otimismo: Um mundo melhor em 2020
Felizes festas! Eis uma lista que não é exaustiva nem parcial, porque só inclui boas notícias. É necessário combater um paradoxo: a maioria das pessoas crê que o mundo retrocede, e que nos dirigimos para o caos, ainda que os dados deixem claro que essa percepção é falsa. O mundo não piora, melhora.
Ser otimista te mantém jovem.
É o que diz um estudo recente. Os otimistas tem de 10% a 15% vidas mais longas. E isso independe do nível socioeconômico. Como você não gasta dinheiro e nem energia para ser otimista, o que pode lhe faltar?
Vivemos vidas mais longas.
A esperança de vida passou de 48 para 72 anos desde 1950. Se contarmos a partir do ano 2.000, aumentou seis anos no mundo, e dez anos na África, onde passou de 53 para 63 anos.
Morrem menos crianças.
Em 1960 uma em cada cinco crianças morria antes de chegar aos cinco anos. Agora sobrevivem 24 crianças de cada 25. Um salto espetacular! A única exceção - morrem mais crianças que em 1960 - vem ocorrendo na Síria, país que entrou em uma longa guerra.
As pessoas viajam muito mais.
O número de turistas no mundo foi multiplicado por sete nos últimos 45 anos. A Europa continua sendo o primeiro destino, mas as mudanças na Ásia foram gigantescas, recebia 6 milhões de turistas a cada ano e passou a receber 340 milhões.
Os aviões são 500 vezes mais seguros.
Os mortos em acidentes aéreos passaram de 5 para cada milhão de voos nos anos setenta, a 1 por milhão nos anos noventa e apenas 0,01 em 2017.
Será que a pobreza aumentou nos últimos 30 anos?
Essa é uma das mais incorretas percepções que existe. Mais de 70% das pessoas no mundo acredita que a pobreza está aumentando. Estão errados. A pobreza reduziu algo como 75% no mundo. É um dado extraordinário, pouco divulgado. Em números absolutos, passou de quase 2 bilhões de pessoas vivendo na pobreza há 30 anos, para 610 milhões.
Quase inacreditável! Estamos mais educados.
O analfabetismo caiu, no mundo, de 44% para 15% das populações, segundo a UNESCO.
Há melhores casas.
Entendendo que uma boa casa deve ter água, banheiro e espaço suficiente, elas duplicaram entre 2000 e 2015.
O número de democracias segue aumentando.
Entre 2008 e 2018 o número de países que adotam a democracia passou de 90 para 97. E alguns deles estão estreando, nunca foram democracias. É o caso da Armênia, Malásia, Myanmar e Burkina Faso.
Há mais mulheres nos parlamentos.
As mulheres são 24% dos parlamentares do mundo. Em 1990 eram apenas 13%. Nos países nórdicos, são 42%.
As baterias elétricas custam sete vezes menos que em 2010.
O preço das baterias por quilowatts passou de US$ 1.100 para US$ 156. E elas têm mais capacidade. Dentro de dois anos, baixarão dos cem dólares.
Cientistas israelenses acabam de criar uma bactéria intestinal que se alimenta de CO2.
O plano é criar fábricas biológicas que convertam esse gás responsável pelas terríveis mudanças climáticas em comida e combustíveis.
Já há países que estão recuperando quase 100% dos plásticos de embalagens.
A Áustria, a Noruega, a Alemanha, os Países Baixos e a Bélgica estão conseguindo essa façanha.
Há menos suicídios.
A partir de 1994 os suicídios foram reduzidos em 30% no mundo. Atualmente, a taxa é de 10 suicídios para cada 100.000 pessoas. Os responsáveis maiores por essa queda foram o Japão, a China e a Rússia.
O mundo já produz mais peixes em fábricas e fazendas aquáticas do que com capturas.
A produção de pisciculturas cresceu exponencialmente desde os anos setenta. Saiu de 3 milhões de toneladas anuais para 106 milhões.
As penas de morte foram reduzidas em 31% em 2018.
Com certeza, é a cifra mais baixa desde 2009, quando começaram a contar. Acreditam que é a mais baixa em toda a história da humanidade.
Morrem menos em guerras e em ataques terroristas.
Entre 1960 e 1990, as guerras provocaram 4 de cada 100.000 mortes. Desde o ano 2.000, provoca 1 de cada 100.000 mortes. Os mortos em ataques terroristas foram reduzidos em 33% a partir do 11 de setembro .
A violência retrocede.
Durante o século XX, a violência matava 5%. Neste século, caiu para 1% da mortalidade global.