Passaporte vacinal: os antivacinas não entrarão na Europa
Há meses os países europeus debatem a criação de um passaporte vacinal. Até o momento, nenhum discorda desse documento. Mas ainda há diferenças, alguns desejam um passaporte mundial organizado pela OMS, enquanto outros, aspiram por um documento da vacina de cada país.
Criariam um certificado de imunização.
Em verdade, a ideia não é criar um novo passaporte, uma carteira de entrada e saída de países, pretendem aprovar um certificado de imunização. A Comissão Europeia dos Estados Membros vem negociando um documento que contenha os dados pessoais e a vacina que foi administrada. Conteria o tipo, a dose e a data da vacina. São informações consideradas fundamentais pois ninguém sabe quanto tempo durará a imunização frente ao vírus.
O receio das falsificações e a exigência para trabalhar.
Pensam em criar um certificado de imunização digital. Creem que um documento em papel é mais fácil de ser falsificado, como os atuais passaportes. Outro debate que está encontrando dificuldades para avançar é se esse documento seria ou não exigido para aqueles viajantes que detém o visto de trabalho em países europeus. Desejam impedir quem trabalhe no setor da saúde permanecer na Europa sem esse certificado de imunização. Autoridades que tenham posição antivacina conseguirão burlar o certificado de imunização europeu? Eles já tomaram uma decisão: os atuais testes PCR, exigidos por alguns países, serão eliminados quando tiverem o certificado de imunização.
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