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Em Pauta

Pênaltis: sai o charlatanismo, entra a ciência

Mário Sérgio Lorenzetto | 09/12/2022 09:30
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

O futebol moderno trouxe consigo um bom número de falsas certezas. Isso vale, inclusive, para os pênaltis. Passaram, em pouco tempo, do desprezo absoluto - "são uma loteria" - ao delírio alternativo - "são uma ciência". Há muito mais em jogo. Mas, no Brasil, estamos a milhares de anos luz na preparação dos jogadores para cobrar e defender pênaltis.


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Sai o charlatanismo, entra a ciência.

Em alguns países europeus, o charlatanismo, o curandeirismo entra saindo de campo. Entram os matemáticos, engenheiros, os físicos e até químicos, para cuidar do gramado. Na Inglaterra, os campos de treinamento foram invadidos por drones, peitos cibernéticos, calças tácteis, polígrafos para medir a tensão e até alto-falantes que simulam os cânticos dos torcedores mais hostis. A quantidade de artefatos de última geração é imensa. A Espanha e o Japão pagaram o preço de, além de não adotá-los, tecerem críticas ácidas.


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Uma rede inteligente.

A última invenção inglesa é treinar pênaltis utilizando uma rede inteligente. Ela dá todos os dados de cada pênalti lançado para ser estudado pela comissão técnica e pelos jogadores. Mas não há maquina que substitua o estudo detalhado do rival e a insistência no ensaio. Observem, nossos jogadores deixaram de treinar chutes a gol, tanto no transcurso da partida como nas cobranças de bola parada. Estão mais interessados em cabeleireiros e na luxuosa vida social que levam. Treinar chutes? Vá de retro, satanás.

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