Quanto é o suficiente?
Uma pesquisa de economistas e estatísticos feita com 450 mil americanos, publicada pela revista científica PNAS, mostrando que “para ser feliz, o importante não é ser rico, mas sim, não ser pobre”. O ganho mensal para essa suposta tranqüilidade giraria em torno de R$ 11,3 mil. Qualquer valor acima desse não mudaria muito o grau de felicidade. Será?
Após atingirem esse piso salarial, outros itens que também trariam a felicidade seriam: “Ser religioso”;“Possuir plano de saúde”;“Felicidade de ter filhos”. Ou seja, no caso da pesquisa acima, 450 mil americanos acreditam que ao receber mensalmente quase R$ 12 mil (valor convertido a partir do dólar, moeda usada na pesquisa) sua a felicidade atingiria um patamar estável. Contextualizado o estudo para o Brasil acredito que seja difícil estipular um piso salarial em que a felicidade é garantida. Muitos de nós com certeza conhecemos pessoas nos dois extremos da renda, e que possuem atitudes e sentimentos em relação à vida que também são opostos, ou seja, alguns com pouca renda e felizes, e outros com muita renda mas insatisfeitos com suas vidas.
Uma verdade notória é que a maioria das pessoas acaba “medindo” a felicidade através do “carro do ano”, da “bela casa”, ou possuir um produto “Apple” de última geração. Muitos brasileiros (muitos de nós, na verdade) vêem no consumo a fonte da verdadeira felicidade, e para obtê-la á “qualquer preço”, acabam lançando mão do crédito no cartão, do cheque especial, do financiamento á longo prazo, e etc. Resultado: Alto comprometimento do orçamento com dívidas, inadimplência, e por fim SPC & SERASA. O pior é que muito deste esforço é realizada não apenas para suprir necessidades legitimas e imediatas, mas sim, para manter um status social, andar na moda e passar uma imagem (falsa) á terceiros.
É obvio que ganhar um (muito) bom salário traz benefícios e mais qualidade de vida, mas a discussão é: O quanto preciso receber para ser supostamente mais feliz? O conceito de riqueza sofre as influências da subjetividade, sendo assim, o que pode ser considerado como suficiente para a felicidade para uns, pode não ser para outros. Mas e você amigo leitor. Concorda com o valor da pesquisa? Você acredita que é possível estabelecer um valor de salário determinado para conseguir a felicidade estável? Existe felicidade estável? Responder a perguntas como estas pode ser o primeiro passo para a busca da liberdade financeira, ou na escolha de um plano de aposentaria, ou mesmo de um projeto de vida. Quanto é o suficiente para você?
(*) Com informações Dinheirama.
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(*) Emanuel Gutierrez Steffen – Criador do portal www.manualinvest.com