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Finanças & Investimentos

Surgiu um imprevisto? Descubra como sair dessa.

Por Emanuel Gutierrez Steffen (*) | 06/10/2014 08:41

Tudo parece sob controle até que você perde o emprego, sua ferramenta de trabalho quebra ou alguém de sua família adoece. Imprevistos acontecem e, segundo pesquisa do Meu Bolso Feliz/SPC Brasil, 18% das pessoas não se manteriam nem por um mês e 55% nem por três meses em uma situação de dificuldade, pois não têm o hábito de poupar.“Sem planejamento, você, da noite para o dia, pode se ver em uma situação inesperada onde as contas não fecham, muitas compras desnecessárias foram feitas, parcelamentos realizados e as faturas dos cartões estão em aberto. Fatos que, rapidamente, desestabilizam sua tranquilidade financeira”, diz José Vignoli, educador financeiro do Portal Meu Bolso Feliz.Se ainda não começou a poupar, aprenda a lidar com problemas financeiros inesperados da melhor maneira possível:

1 – Não se desespere. A dica parece simples demais, mas o pânico faz com que atitudes impensadas sejam tomadas.

2 – Reúna a família, explique o problema e discuta com todos uma maneira de resolver a questão. Com a opinião de outras pessoas, vocês podem chegar a um acordo juntos.

3 – Busque, com racionalidade, um financiamento que se encaixe melhor a sua realidade. Defina qual o percentual da sua renda que pode ser comprometido com as parcelas desse financiamento. O ideal é que fique perto dos 10% ou 15%, no máximo. Acima disso, a parcela começa a desestabilizar as finanças da família.

4 – Fazer um crédito consignado pode ser uma boa opção para juntar as dívidas numa só, com juros menores e tomar um fôlego. Essa modalidade é uma das linhas de crédito mais baratas do país, pois o empréstimo tem como garantia seu próprio salário e a parcela é debitada diretamente na folha de pagamento. Porém, vale uma pesquisa já que as taxas no mercado podem variar entre 1,43% ao mês (18,63% ao ano) e 6,41% ao mês (110,64% ao ano).

5 – Se você não tem acesso ao Crédito Consignado, outra opção é o Crédito Pessoal que tem taxas mais em conta já que você pode escolher um prazo que mais se encaixe às suas necessidades. Além disso, a burocracia também é simplificada. Uma pesquisa de custo vale a pena, pois as taxas podem variar bastante.

6 – Fique atento às furadas. “Tome cuidado com créditos automáticos e rotativos como o cheque especial“, aconselha Vignoli. Com juros de até 10,68% ao mês (238% ao ano), o uso do cheque especial pode gerar uma dívida muito maior do que a esperada. Por outro lado, se você tiver o dinheiro para quitar a quantia usada antes da cobrança dos juros, pode aproveitar a facilidade, sempre atentando ao dia exato que terá para cobrir o valor.

7- Cuidado ao usar o cartão de crédito para resolver o problema. O perigo da modalidade é que, caso a quitação total da fatura daquele mês não seja feita, os juros do cartão podem ultrapassar 12,5% ao mês e seu controle financeiro vai por água abaixo.

8 – Para o próximo susto, planeje-se. “Não importa o quanto eu gasto por mês. Pelo menos 5% do que ganho vai para poupança e, sempre que uma emergência aparece, uso o que economizei, sem pestanejar”, conta Maria Eugênia Santos, dona de casa.

Fonte: meubolsofeliz.com.br.
Disclaimer – A informação contida nestes artigos, ou em qualquer outra publicação relacionada com o nome do autor, não constitui orientação direta ou indicação de produtos de investimentos. Antes de começar a operar no SFN - Sistema Financeiro Nacional o leitor deverá aprofundar seus conhecimentos, buscando auxílio de profissionais habilitados para análise de seu perfil específico. Portanto, fica o autor isento de qualquer responsabilidade pelos atos cometidos de terceiros e suas conseqüências.

(*) Emanuel Gutierrez Steffen – Criador do portal www.mayel.com.br

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