Passageiro dá choque em motorista após se negar a colocar máscara
Agressor estava com outras 2 mulheres e ambos estavam aparentemente bêbados
Uma motorista de aplicativo, de 27 anos, foi atacada por um passageiro no Jardim Noroeste, na noite deste domingo (16), em Campo Grande. Depois de pedir para que o homem colocasse máscara de proteção, durante uma corrida, o suspeito deu dois choques na vítima com um taser e fugiu logo em seguia. O agressor estava acompanhado de duas mulheres e uma bebê.
De acordo com a jovem, que pediu para não ter a identidade divulgada, o trio também estava aparentemente bêbado. Ela conta que aceitou a corrida do homem identificado como Wilian, por volta das 19h. "Eu havia deixado outro passageiro no bairro e aproveitei para aceitar a corrida. Eles estavam em um bar na Rua Piraputanga e o trajeto tinha no máximo uns 2 quilômetros, no mesmo bairro", diz. A motorista relata que a rua estava escura e por isso, não percebeu que os clientes entraram no veículo sem máscaras. "Mas no meio do caminho eu notei e pedi para que eles colocassem", completa.
Foi então que as duas mulheres começaram a discutir, pois uma pediu para cancelar a corrida e a outra queria seguir até o destino, sem máscara. No meio da confusão a trabalhadora cancelou a corrida, no entanto, os passageiros disseram que não iam pagar o serviço que custava apenas R$ 10,00.
"Eu pedi para eles me pagarem, porque se não a empresa iria descontar de mim. Eu disse que se eles não pagassem eu iria levar eles até à delegacia", explica. Neste momento, segundo a motorista as duas mulheres desceram do carro e jogaram o dinheiro sobre ela. Já o homem continuou no veículo e deu dois choques no braço da motorista com uma arma de choque.
"Doeu muito, levei um tempo para me recuperar, não tinha forças nem para sair com o carro", lembra. A trabalhadora diz ter ficado tão desnorteada que sequer conseguiu ver para qual direção o trio fugiu, deixando uma das portas do veículo aberta. "Eles falaram pra eu não por os pés no Noroeste", conclui.A motorista não teve ferimentos aparentes, mas o braço continua bastante dolorido.
Do bairro ela foi direto registrar um boletim de ocorrência na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol. Só através do registro que a Polícia Civil consegue recuperar junto a empresa de aplicativo os dados completos do agressor.
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