Campo Grande é a quarta capital com maior queda no preço da cesta básica
Produto que puxou a retração foi o tomate, encontrado pelo Dieese por R$ 3,31 o kg, em média
O valor da cesta básica em Campo Grande sofreu uma queda de 1,43% entre os meses de maio e junho, a quarta maior redução entre as 17 capitais brasileiras pesquisas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mensalmente. O valor da cesta nesse mês fechou em R$ 566,78.
De acordo com o estudo, os produtos que puxaram a queda foram tomate, batata e banana, com retração de 15,13%, 13,61% e 11,22%, respectivamente. Já a manteiga caiu 2,85% o preço, enquanto o feijão carioquinha ficou 0,78% mais barato, seguido pelo arroz que caiu 0,66%, óleo de soja e farinha de trigo - ambos 0,58% mais barato.
Líder da retração, o preço médio com que o tomate foi encontrado em Campo Grande é de R$ 3,31 o quilograma. Já o açúcar cristal, do outro lado da ponta com a maior alta (4,26%), foi encontrado em média por R$ 2,94 o quilo.
Além do açúcar, também houve elevação de preço em comparação entre maio e junho o leite de caixinha (2,88%), a carne bovina (1,89%), o pãozinho francês (1,69%) e o café em pó (0,30%). No ano, a queda da cesta básica chega a 1,68 em Campo Grande. Porém, se comparado aos mesmo período do ano passado, o aumento já soma 19,32%.
O Dieese ainda aponta que para comprar a cesta básica é necessário em média na Capital sul-mato-grossense 113 horas e 22 minutos de trabalho, sendo que o percentual do salário mínimo líquido comprometido na aquisição é de 55,70% da remuneração.
Meio de tabela - Atualmente, a cesta mais cara é a de Florianópolis (SC), que custa em média R$ 645,38. A capital catarinense também é a que registra maior índice de maio para junho, com 1,42% de encarecimento.
Nesse ranking, Campo Grande tem a oitava cesta mais cara. A cidade com a cesta básica mais barate é Salvador (BA), apresentando o valor de R$ 467,30. Lá, tempo médio de trabalho necessário para a compra dos produtos é de 93h28.
Além das capitais já citadas, Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR), Vitória (ES), Brasília (DF), Goiânia (GO), Fortaleza (CE), Belo Horizonte (MG), Belém (PA), Natal (RN), João Pessoa (PB), Recife (PE) e Aracaju (SE) completam a lista de cidades pesquisadas.
