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Economia

CNA discute ataque de lagartas às lavouras de milho transgênico

Bruno Chaves | 16/05/2014 09:45
Representantes de agricultores discutiram o ataque de pragas às lavouras na quinta-feira (Foto: Divulgação/CNA)
Representantes de agricultores discutiram o ataque de pragas às lavouras na quinta-feira (Foto: Divulgação/CNA)

Preocupada com o ataque de lagartas às lavouras de milho transgênico, a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) reuniu, nesta quinta-feira (15), comissão para discutir a resistência da cultura às pragas.

Conforme a entidade, agricultores do País se queixam da ineficácia do milho transgênico, o Bt, que, segundo o UOL Economia, incorpora por meio de engenharia genética uma toxina da bactéria Bacillus thuringiensis com ação inseticida.

O assunto foi discutido em reunião da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA. Para o presidente do colegiado e da Federação da Famato (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso), Rui Prado, o milho Bt não correspondeu as expectativas e não atingiu os resultados esperados.

Prado avaliou que ainda não é possível quantificar o prejuízo, mas afirmou que a classe produtora esperava um milho mais resistente às pragas. O presidente da comissão ainda explicou que o colegiado ouvirá relatos de outros agricultores para reivindicar medidas que minimizem os danos do setor.

Uma das ações estudadas pela CNA que poderia reverter a situação diz respeito ao refúgio, que significa usar uma parte da lavoura de milho híbrido sem a tecnologia Bt, o que poderia ajudar a diminuir a proliferação de insetos resistentes à variedade.

Plano Agrícola e Pecuário – Outro tema discutido no encontro foi o Plano Agrícola e Pecuário 2014/2015, que será anunciado na próxima semana pela presidente Dilma Rousseff.

O secretário de Política Agrícola do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Seneri Paludo, ouviu as reivindicações dos produtores para o próximo plano e, sem entrar em detalhes, fez um relato das negociações em torno das medidas.

“Teremos mais um plano forte, que atenderá às demandas do setor”, revelou.

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