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Economia

Com setor desaquecido, custo da construção tem a menor alta em 29 anos

Em um ano, índice aumentou 0,81% em MS, de acordo com o IBGE

Osvaldo Júnior | 07/07/2017 18:05
Custo com mão de obra da construção ficou estagnado em junho (Foto: Arquivo)
Custo com mão de obra da construção ficou estagnado em junho (Foto: Arquivo)

Com o mercado desaquecido, a construção civil contabiliza evolução modesta em seus preços. Em junho, o custo médio do metro quadrado em Mato Grosso do Sul foi de R$ 1.026,75, de acordo com o Sinapi (Índice Nacional da Construção Civil), divulgado nesta sexta-feira (dia 7) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Na comparação com o valor de junho de 2016, o aumento é de 0,81%, a menor variação para o período em toda a série histórica do estudo, iniciada em 1988, há 29 anos.

Em 12 meses, o valor médio necessário para construir no Estado teve alta de R$ 8,3 – isso corresponde a 69 centavos de valorização mensal nesse intervalo. Das variáveis consideradas pelo IBGE – material e mão de obra – apenas a primeira encareceu, passando da média de R$ 570,83 para R$ 579,13 o metro quadrado.

Em se tratando das despesas médias com os trabalhadores do setor, o montante ficou estagnado. O custo por metro quadrado permaneceu em R$ 447,62 na comparação entre junho de 2016 e deste ano.

A série histórica do Sinapi mostra que o leve incremento de 0,81% está muito abaixo das variações dos anos anteriores no mesmo comparativo. Em 2016, a alta sobre 2015 foi de 7,37%, ou seja, nove vezes maior que a majoração deste ano.

Frente a outros anos, as diferenças são ainda maiores: o índice é o menor para junho em toda a série histórica do estudo. O IBGE iniciou a pesquisa no Estado em 1988.

Nacional – No País, a variação, na comparação com junho do ano passado, foi de 3,86%, resultado abaixo dos 4,52% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2016 o índice foi 1,02%.

A parcela dos materiais se manteve estável, com apenas 0,01%, enquanto no mês anterior ocorreu alta de 0,34%. Por outro lado, a mão de obra subiu para 0,78%, bem mais do que a taxa de 0,26% de maio.

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