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Economia

Construção em MS tem aumento em receitas, apesar da queda no uso de materiais

Em 2022, receita bruta total das empresas subiu 8,5% em comparação com 2021, atingindo R$ 3,76 bilhões

Por Jhefferson Gamarra | 29/05/2024 14:34
Edificação sendo construída em Campo Grande (Foto: Paulo Francis)
Edificação sendo construída em Campo Grande (Foto: Paulo Francis)

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta quarta-feira (29) a Paic 2022 (Pesquisa Anual da Indústria da Construção Civil). A pesquisa é realizada desde 1990 e retrata as características estruturais do segmento empresarial da atividade da construção no país.

O setor da construção civil em Mato Grosso do Sul apresentou crescimento significativo nas receitas bruta e líquida em 2022. A receita bruta total das empresas com pelo menos 5 pessoas ocupadas subiu 8,5% em comparação com 2021, atingindo R$ 3,76 bilhões. Comparado a 2013, o aumento foi de 41,6%. Com este desempenho, MS ocupa a 19ª posição no ranking nacional, liderado por São Paulo com R$ 132,35 bilhões, enquanto o Acre registrou o menor valor, R$ 585 milhões.

A receita líquida também cresceu, alcançando R$ 3,39 bilhões em 2022, um aumento de 7,2% em relação ao ano anterior e de 37,3% em comparação a 2013. MS figura na 20ª posição nacional neste quesito, novamente com São Paulo no topo (R$ 121,4 bilhões) e o Acre na última posição (R$ 536,3 milhões).

Os custos das obras e serviços da construção em MS mostraram estabilidade, com um aumento de apenas 1,0% em 2022, totalizando R$ 1,24 bilhão. No entanto, houve um crescimento de 22,0% em comparação a 2013. No ranking das unidades federativas, MS caiu da 18ª para a 20ª posição em 2022, com São Paulo liderando (R$ 43,6 bilhões).

O consumo de materiais de construção em MS registrou uma queda de 11,5% em relação a 2021, totalizando R$ 750 milhões, embora tenha havido um aumento de 17,9% em relação a 2013. O estado ficou na 21ª posição no ranking de consumo de materiais, liderado por São Paulo (R$ 24,6 bilhões) e seguido por Minas Gerais (R$ 10,8 bilhões) e Paraná (R$ 6,8 bilhões).

Em termos de incorporações de imóveis construídos por terceiros, MS atingiu o maior valor da série histórica iniciada em 2007, com R$ 78,8 milhões em 2022, um aumento interessante em relação aos R$ 7,1 milhões registrados em 2021. Isso fez com que o estado subisse da 20ª para a 14ª posição no ranking nacional. Nos custos de incorporações de imóveis construídos por terceiros, MS alcançou R$ 47,4 milhões, também o maior valor da série histórica, subindo da 19ª para a 10ª posição de 2021 para 2022.

Além disso, o valor das incorporações, obras e/ou serviços da construção em MS chegou a R$ 5,36 bilhões em 2022, um aumento de 22% em relação ao ano anterior e de 44,6% em comparação a 2013, colocando o estado na 16ª posição nacional. São Paulo lidera novamente com R$ 108,1 bilhões, seguido por Minas Gerais com R$ 52,4 bilhões.

Por fim, outros custos e despesas em MS aumentaram 4,9% em 2022, totalizando R$ 505,7 milhões, representando um crescimento de 32,3% em comparação a 2013. No ranking nacional, MS ocupou a 18ª posição, com São Paulo e Minas Gerais novamente liderando.

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