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Economia

Dólar sobe para R$ 4,98 em mais um dia de turbulência no mercado

Bolsa cai por 11ª vez e repete maior sequência de baixas em 39 anos

Wellton Máximo, da Agência Brasil | 15/08/2023 18:41
Cédulas do dólar, moeda norte-americana utilizada em transações internacionais. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
Cédulas do dólar, moeda norte-americana utilizada em transações internacionais. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Em mais um dia de turbulência no mercado financeiro, o dólar voltou a subir e a aproximar-se dos R$ 5. A bolsa de valores caiu pela 11ª vez consecutiva e repetiu a maior sequência de baixas em 39 anos.Campo Grande News - Conteúdo de VerdadeCampo Grande News - Conteúdo de Verdade

O dólar comercial encerrou esta terça-feira (15) vendido a R$ 4,987, com alta de R$ 0,021 (+0,42%). A cotação operou em alta durante toda a sessão e, no ponto mais alto do dia, chegou a R$ 5 por volta das 10h45.

A moeda norte-americana está na maior cotação desde 1º de junho, quando tinha fechado em R$ 5,003. Com o desempenho desta terça, a divisa sobe 5,43% em agosto, mas cai 5,55% em 2023.

No mercado de ações, o dia voltou a ser dominado pelo pessimismo. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 116.171 pontos, com recuo de 0,55%. O indicador está no menor patamar desde 1º de junho.

Fatores domésticos e externos afetaram o mercado financeiro nesta terça. No Brasil, o apagão que atingiu várias regiões do país derrubou as ações de empresas de energia. Além disso, a crise provocada na articulação entre o governo e a Câmara dos Deputados após declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, atrasaram a votação do novo arcabouço fiscal pela Câmara dos Deputados.

No cenário internacional, o mercado teve mais um dia turbulento, com novas dúvidas sobre a desaceleração da economia chinesa após as vendas da indústria e do varejo terem crescido menos que o previsto.

Uma possível recessão na segunda maior economia do planeta prejudica países exportadores de commodities (bens primários com cotação internacional), como o Brasil. Dados fracos de confiança ao consumidor na Alemanha também aumentaram o receio de uma recessão global.

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