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Economia

Em reunião na Bolívia, Mercosul dá aval para Corredor Ferroviário

Priscilla Peres | 23/07/2017 12:04
Em reunião na Bolívia, Mercosul dá aval para Corredor Ferroviário

A Cúpula do Mercosul aprovou na semana passada a criação do Corredor Ferroviário Bioceânico Central, que quer ligar os oceanos Atlântico e Pacífico via ferroviária e rodoviária. A decisão é mais um passo para pôr em prática o que promete ser uma rota de integração comercial entre três países.

São 3.755 quilômetros para unir o Porto de Santos ao Porto de Ilo, no Peru, passando por Mato Grosso do Sul. A criação do Corredor tem ganho atenção do Governo do Estado que atua para tirar o projeto do papel, que depende de ação conjunta de governadores e presidentes de todos os países.

A Semagro (Secretaria de Desenvolvimento Econômico) atua com o Ministério das Relações Exteriores e de Transporte do Brasil para reativação da ferrovia, item essencial para a rota. “Temos realizado estudos e trabalhos com o governo boliviano. Aprovação no Mercosul é mais um passo importante na estratégia do governo de MS de investir em logística e competitividade”, afirma o secretário Jaime Veruck.

O projeto é importante para a Bolívia conseguir fazer seus produtos chegarem mais rápido a China, ligando por meio dos trilhos, os oceanos Pacífico e Atlântico. A intenção é de que a ferrovia boliviana Oriental opere até Campo Grande, o que depende de anuência da ANTT (Agência Nacional dos Transportes Terrestres).

“Temos realizado estudos e trabalhos com o governo federal e o governo boliviano, que sempre demonstrou interesse na proposta. Essa aprovação no Mercosul é mais um passo importante na estratégia do governo do Estado de focar na logística e na competitividade de Mato Grosso do Sul”, comentou o secretário Jaime Verruck.

Atualmente Mato Grosso do Sul tem apenas uma rota comercial que mantém a ferrovia ativa. A Rumo ALL, responsável pela administração dos trilhos, tem contrato com a Arcelor Mittal para levar aço de Bauru para Corumbá.

Esse contrato foi suspenso no ano passado e a ANTT precisou intervir para que a Rumo voltasse a cumprir com o estabelecido, e não parasse por completo as operações da ferrovia de MS. 

 

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