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Economia

Exportações de industrializados de MS acumulam US$ 2,5 bilhões no 1° semestre

O segmento com maior participação nas receitas de exportação foi “celulose e papel”

Izabela Cavalcanti | 13/07/2023 07:09
Estoque em fábrica de papel e celulose; segmento com maior participação nas receitas (Foto: Divulgação/ Fiems)
Estoque em fábrica de papel e celulose; segmento com maior participação nas receitas (Foto: Divulgação/ Fiems)

A exportação dos produtos industriais de Mato Grosso do Sul acumulou US$ 2,592 bilhões, no primeiro semestre do ano, sendo este o melhor resultado desde a série histórica. A receita obtida até agora, em 2023, cresceu 8% em relação ao mesmo período de 2022. Os dados são de levantamento feito pelo Radar Industrial da Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul).

Somente em junho, o valor da exportação de produtos industriais alcançou US$ 479,5 milhões, indicando crescimento de 4% se comparado ao mesmo mês do ano passado.

“Quanto à participação relativa, no mês, a indústria respondeu por 49% de toda a receita de exportação de Mato Grosso do Sul. Já no acumulado do ano, a participação também ficou em 49%”, destacou o economista-chefe da Fiems, Ezequiel Resende.

Grupos – Ainda conforme informações do economista, os segmentos industriais que apresentaram maior participação nas receitas de exportação foram “celulose e papel”, “complexo frigorífico” e “óleos vegetais e demais produtos de sua extração”, respondendo por 78% do total, entre janeiro e junho.

No grupo “celulose e papel”, a receita com exportações alcançou US$ 142,5 milhões, em junho. Já no acumulado do primeiro semestre, foram US$ 776 milhões.

Os principais produtos exportados foram pastas químicas de madeira (celulose) e os principais compradores foram China, Estados Unidos, Holanda, Itália e Argentina.

O “complexo frigorífico” atingiu US$ 116,1 milhões no mês passado, enquanto que no acumulado do ano, o valor chegou a US$ 674,1 milhões. Os principais produtos comercializados foram carnes desossadas congeladas de bovino, pedaços e miudezas congelados de frango, carnes desossadas e refrigeradas de bovino e carne de suíno congelada. Os principais importadores foram China, Estados Unidos, Chile, Japão e Emirados Árabes.

Por fim, em relação ao grupo “óleos vegetais e demais produtos de sua extração”, a receita com exportações foi de US$ 106,7 milhões em junho e de US$ 564,1 milhões no primeiro semestre.

Bagaços e resíduos da extração do óleo de soja, farinhas e pellets da extração do óleo de soja, óleo de soja bruto, óleo de soja refinado, farelo de milho e óleo de milho bruto estão entre os principais produtos exportados. Os principais países compradores foram Polônia, Holanda, Índia, Indonésia e Venezuela.

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