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Economia

Pix ganha novas regras a partir de novembro: veja o que muda

Por Ângela Kempfer | 22/10/2024 14:37
Página da plataforma Pix, criada pelo governo federal. (Foto: Divulgação)
Página da plataforma Pix, criada pelo governo federal. (Foto: Divulgação)

A partir de 1º de novembro, o Pix vai passar por mudanças importantes. O Banco Central, preocupado com a crescente onda de fraudes e golpes, decidiu impor novas regras para deixar o sistema de pagamentos instantâneos ainda mais seguro. Hoje, o Pix já conta com mais de 800 milhões de chaves registradas, movimentando mais de R$ 5 bilhões por mês. E agora, transferências feitas por dispositivos novos, como aquele celular recém-comprado, vão ter um limite de R$ 200 por operação, sem poder passar de R$ 1.000 no total diário.

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O Banco Central do Brasil anunciou mudanças significativas no sistema de pagamentos instantâneos Pix, visando aumentar a segurança contra fraudes. A partir de 1º de novembro, transferências realizadas por novos dispositivos terão um limite de R$ 200 por operação, com um teto diário de R$ 1.000, exigindo que esses dispositivos sejam cadastrados previamente. As instituições financeiras também devem intensificar o monitoramento de transações suspeitas e orientar os clientes sobre práticas seguras. Além disso, novas funcionalidades como o Pix Automático e o Pix por Aproximação estão em desenvolvimento, prometendo maior praticidade e eficiência nos pagamentos. Essas alterações refletem um compromisso contínuo em aprimorar a segurança e a conveniência do sistema, que já conta com mais de 800 milhões de chaves registradas e movimenta mais de R$ 5 bilhões mensalmente.

Se você vai usar um novo smartphone ou computador para fazer transações via Pix, atenção: esses dispositivos precisam ser cadastrados no banco. Caso contrário, suas transferências vão ficar restritas ao valor máximo de R$ 200 por operação. O objetivo é claro: evitar que criminosos usem dispositivos desconhecidos para roubar seu dinheiro. Para aparelhos já cadastrados, tudo continua como antes. Essa medida foi muito discutida entre o Banco Central e especialistas do setor financeiro, sempre buscando maneiras de fortalecer a segurança de quem usa o Pix.

O Banco Central também apertou o cerco sobre as instituições financeiras. Agora, elas terão que gerenciar melhor o risco de fraudes, identificando transações suspeitas que fogem do perfil de movimentação de seus clientes. Além disso, os bancos devem orientar os correntistas sobre práticas seguras e fornecer informações claras e acessíveis sobre como se proteger. Outro ponto crucial é que as instituições precisarão revisar, a cada seis meses, se há indícios de fraude relacionados aos clientes, podendo assim detectar possíveis comportamentos fraudulentos com mais agilidade.

Mas as novidades não param por aí. A partir de junho de 2025, o Banco Central vai lançar o Pix Automático, uma funcionalidade pensada para quem quer praticidade no pagamento de contas recorrentes, como energia elétrica, água, mensalidades escolares e até condomínio. Com ele, depois de uma autorização inicial, os pagamentos vão acontecer de forma automática, sem a necessidade de você autenticar cada transação. O objetivo é trazer mais conforto para quem paga e mais eficiência para quem recebe, além de reduzir custos e evitar a inadimplência.

Outra inovação já em fase de testes é o Pix por Aproximação. Em parceria com a Cielo, o BC está desenvolvendo um projeto-piloto que permitirá o pagamento apenas aproximando o celular das maquininhas, sem precisar abrir o aplicativo do banco. Imagine só: pagar com a mesma facilidade que hoje você usa seu cartão ou carteira digital!

As mudanças no Pix são um reflexo de um esforço contínuo para trazer mais segurança e conveniência ao dia a dia dos brasileiros. Afinal, o sistema de pagamentos que revolucionou a forma como nos relacionamos com o dinheiro não para de evoluir.

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