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Economia

Queda na alimentação desacelera inflação em maio

IPCA caiu para 0,30% no mês passado, ficando 0,59 ponto percentual abaixo do resultado de abril

Izabela Cavalcanti | 07/06/2023 10:58
Consumidora vendo preço da caixa de ovos, em supermercado no Tiradentes (Foto: Henrique Kawaminami)
Consumidora vendo preço da caixa de ovos, em supermercado no Tiradentes (Foto: Henrique Kawaminami)

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de Campo Grande encerrou o mês de maio com taxa de 0,30%, ficando 0,59 ponto percentual abaixo da taxa de abril, que foi de 0,89%. No ano, a inflação acumula alta de 3,06% e nos últimos 12 meses, de 3,24%. Se comparar com maio do ano passado, a inflação ficou em 0,27%. Os dados foram divulgados, nesta quarta-feira (07), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A queda foi influenciada pelo grupo alimentação e bebidas, que saiu de 1,20% para – 0,09%. Dentro deste grupo, a alimentação no domicílio saiu de 1,44% em abril para 0,23% em maio. As quedas nos preços das frutas em geral foi de 5,16%, as hortaliças e verduras tiveram redução de 4,75%; feijão carioca (-3,61%); óleo de soja (-3,57%) e carnes (-0,15%).

No grupo habitação, a alta é de 1,34%. Uma das maiores altas, para o mês de maio, é do subitem energia elétrica residencial (2,47%); os outros aumentos são dos subitens botijão de gás (3,86%) e saco para lixo (1,33%). Já no lado das quedas, se destacaram os subitens: material hidráulico (-1,59%), sabão em pó (- 1,31%) e cimento (-1,19%).

O grupo de transportes teve retração de 0,53%, impulsionado pela baixa no preço das passagens aéreas, de 24,05%, da gasolina (-0,76%); e do automóvel usado (-1,07%). Neste quesito, é importante lembrar que o aumento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) ainda não refletiu no resultado do IPCA do mês passado.

Em contrapartida, teve alta nos preços do seguro voluntário de veículos (2,08%) e do etanol (1,44%).

Outros setores – Dos nove grupos pesquisados, seis tiveram alta em maio. Saúde e cuidados pessoais aumentou 1,11%; despesas pessoais (0,68%); educação (0,11%); comunicação (0,19%); artigos de residências (0,20%); habitação (1,34%). Por outro lado, as quedas ficaram para alimentação e bebidas (0,09%); vestuário (-0,05%); e transportes (0,53%).

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