Volta às aulas faz inflação de Campo Grande chegar a 0,81% em fevereiro

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de Campo Grande encerrou o mês de fevereiro com variação de 0,81%, em decorrência da volta às aulas. Esse é o sétimo mês seguido de alta.

Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nesta terça-feira (12).

Em janeiro, a variação da inflação foi de 0,48%; e se comparar com fevereiro do ano passado, fica em 0,54%. Nos últimos 12 meses, o IPCA de Campo Grande acumula alta de 4,92%.

A Educação é o grupo com maior contribuição, resultando em alta de 5,76%. O subitem cursos regulares ficou com variação de 7,09%; curso de idiomas (11,37%); creche (9,86%); Ensino Fundamental (9,32%); Ensino Médio (9,06%); pré-escola (9,04%); pós-graduação (5,91%) e Ensino Superior (4%).

“Esse resultado se deve aos reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo”, explica o gerente da pesquisa, André Almeida.

As únicas quedas registradas no grupo são da autoescola com queda de 1,11%; do livro didático (-0,35%) e do livro não didático (-0,43%).

Transporte - O grupo dos Transportes teve variação positiva de 0,94%. Entre as principais altas, ganham destaque a gasolina (3,66%) e automóvel novo (1,25%). A gasolina acumula alta de 12,44% no período de 12 meses.

Os combustíveis como um todo tiveram aumento de 3,58%, com participação do etanol de 6,1% e do diesel 0,5%.

Entre as quedas, o maior impacto está no subitem conserto de automóvel (-1,75%), mas também auxiliou na queda do grupo o automóvel usado (-1,48%).

Alimentação – Neste grupo, o aumento foi de 0,82%. A alimentação no domicílio subiu 0,80% em fevereiro. Contribuíram para esse resultado as altas da cebola (16,49%); banana nanica (11,81%); alface (7,16%); laranja-pera (6,35%); arroz (4,46%) e o ovo de galinha (3,59%).

A alimentação fora do domicílio aumentou 0,89%. O subitem refeição (0,83%) e o lanche (1,21%), tiveram variação superior à observada no mês anterior, 0,79% e -0,37% respectivamente.

Outros grupos – Dos nove grupos pesquisados, sete tiveram alta em fevereiro. Além da Educação, Transportes e Alimentação; também teviram aumento: Despesas Pessoais (0,96%); Habitação (0,15%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,37%); e Comunicação (1,35%). Os demais grupos ficaram entre o -0,59% de Artigos de Residência e -0,35% de Vestuário.

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