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Educação e Tecnologia

A 12 dias de possível volta, escolas não batem martelo sobre aulas

Definição depende de reunião com o Ministério Público marcada para semana que vem

Tainá Jara | 18/06/2020 15:29
Escolas estão fechadas desde final de março devido a pandemia do novo coronavírus (Foto: Arquivo/Paulo Francis)
Escolas estão fechadas desde final de março devido a pandemia do novo coronavírus (Foto: Arquivo/Paulo Francis)

Ainda há dúvidas sobre o retorno das aulas presenciais nas escolas particulares de Campo Grande. Embora cronograma, elaborado com prefeitura, Ministério Público e representantes das escolas particulares, cogitasse a retomada parcial dos trabalhos no dia 1º de julho, o grupo ainda não bateu o martelo sobre como vai funcionar as aulas em contexto aumento dos casos do novo coronavírus em Campo Grande, e se, de fato, elas retornaram nos próximos dias.

No início do mês, planejamento do MP sinalizava para o retorno das atividades no dia 1º de julho. Porém, ainda era discutida a forma mais segura de reabrir as escolas. Crianças de 0 a 7 anos, por exemplo, poderiam ser as primeiras a voltarem a frequentar as aulas por terem mais dificuldade nas aulas remotas.

De acordo com a presidente do Sinepe (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Mato Grosso do Sul), Maria da Glória Paim, desde então não houve novidade sobre a retomada do cronograma.

 “Não temos um parâmetro de regras e normas impostas pelo Município. A escola vai ter que aguardar”, afirmou sobre reunião marcada para ocorrer na próxima semana.

A entidade representa 380 escolas particulares em todo Mato Grosso do Sul e mais 48 faculdades privadas.

No final de maio, a Vigilância Sanitária pediu que o Sinepe fizesse readequações ao plano de biossegurança apresentado à prefeitura. Responsável por representar 84 colégios particulares da Capital, a Associação das Instituições de Ensino Particular da Capital também entregou planejamento para o Município.

Escolas cogitaram adoção de medidas como barreiras sanitárias na frente das escolas, com medição de temperatura e totem de álcool gel e, até mesmo, orientar os alunos a lavarem sapatos extras para utilizar no interior das unidades.

Em nota, a prefeitura afirmou que os planos enviados pelas escolas ainda estão em análise. "Posteriormente, uma publicação será feita para servir como base das normas que esses estabelecimentos devem cumprir".

Dos 4.274 casos de coronavírus confirmados no Estado, 876 são em Campo Grande. A Capital fica apenas atrás de Dourados em número de pacientes diagnosticados com a covid-19.

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