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Educação e Tecnologia

Alunos vivem experiência futurista com óculos de realidade virtual

Evento levou 500 alunos e cinco escolas estaduais para conhecer o metaverso no mundo do trabalho

Natália Olliver e Thays Scnheider | 24/04/2023 18:19
Evento levou 500 alunos e cinco escolas estaduais para conhecer o metaverso no mundo do trabalho (Foto: Paulo Francis)
Evento levou 500 alunos e cinco escolas estaduais para conhecer o metaverso no mundo do trabalho (Foto: Paulo Francis)

Que o metaverso promete uma nova maneira de estar no mundo não é novidade, mas isso pode transformar a forma como as pessoas conhecem as profissões, inclusive para os estudantes da Rede estadual de Ensino, que nesta segunda-feira (24), vivenciaram experiências “futuristas” com óculos de realidade virtual em Campo Grande.

O intuito foi apresentar possibilidades de imersão no metaverso, uma espécie de nova camada da realidade que une o mundo real e virtual. “Metaverso no Mundo do Trabalho”, foi uma parceria da SED (Secretaria do Estado de Educação), com a Samsung, que reuniu 500 alunos na Capital, Bandeirantes, Sidrolândia e Terenos.

Kenneth Corrêa, de 38 anos, palestrante e professor de gestão empresarial, ressalta que o metaverso não vai extinguir as profissões, mas sim modificá-las, tornando o que era impossível, possível. "Todas estão mudando, se reinventando. A área médica, cultural, a própria educação”.

 Kenneth Corrêa palestrou em Campo Grande nesta segunda-feira (Foto: Pulo Francis)
 Kenneth Corrêa palestrou em Campo Grande nesta segunda-feira (Foto: Pulo Francis)

Kenneth disse que com a nova tecnologia os alunos poderão imergir na história e visualizar melhor o cenário. Por exemplo, um professor que ensina sobre a Grécia antiga poderá dividir a experiência os estudantes, que conseguiriam estar no lugar estudado.

“Ele [professor] vai poder dar aula ao lado do próprio platão. A área cultural, um músico, cinema, televisão, são profissionais que vão aprender um novo meio, onde a audiência tem controle sobre o que está assistindo, pra onde ele olhar, a história tem que estar acontecendo, já é um jeito diferente de contar história”.

Luiz Felipe foi o primeiro a experimentar os óculos e realidade virtual (Foto: Paulo Francis)
Luiz Felipe foi o primeiro a experimentar os óculos e realidade virtual (Foto: Paulo Francis)

Experiência - Luiz Felipe de Souza, de 17 anos, foi o primeiro a usar o óculos e adorou a novidade. O estudante que está na terceiro ano, disse que a sensação foi fantástica e que se sentiu dentro da cidade. "Gosto do mundo de jogos e me sinto dentro do próprio jogo".

Pablo da Silva Martinez, também de 17 anos alunos contou o que viu através do óculos. "Passei pelas cidades antigas, vi cada construção de perto. Isso precisa ser colocado na sala de aula".

O secretário de educação, Hélio Daher, disse que o Estado resolveu trazer a temática para que alunos acompanhem os avanços tecnológicos e que se preparem para empregos do futuro.

“Nesse mundo novo que é a internet, criação de conteúdo, novos empregos. É uma área que o estado pretende investir para trazer o jovens. O Estado não vai deixar os alunos ficarem para trás”.

Hélio Daher ressaltou que a tecnlogia é prioridade para o Estado (Foto: Paulo Francis)
Hélio Daher ressaltou que a tecnlogia é prioridade para o Estado (Foto: Paulo Francis)

Hélio ressalta a importância em manter os alunos próximos de novas tecnologias e compara o período ao momento em que a sociedade descobria a internet.

“Eu faço uma relação com a datilografia, a gente achava que o futuro era de quem sabia datilografar, só que teve uma hora que ela foi dispensada. Esse mundo paralelo à época era a internet, que começa a aparecer. Aqui é a mesma coisa, um novo mundo que está surgindo”, finalizou.

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