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Educação e Tecnologia

MEC devolve lista tríplice e manda refazer eleição para reitor da UFGD

Adriano Fernandes e Helio de Freitas | 22/04/2019 21:08
Do alto, campus da UFGD em Dourados. (Foto: Franz Mendes)
Do alto, campus da UFGD em Dourados. (Foto: Franz Mendes)

O MEC (Ministério da Educação) determinou que a UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) realize uma nova eleição para reitor, depois de constatar irregularidades no processo eleitoral deste ano.

Assim como acontece em todas as universidades federais do país, a instituição sugeriu ao Ministério da Educação uma lista de três nomes ao cargo, com a sugestão de que o primeiro da lista fosse o escolhido como reitor. O parecer final é do presidente da república, Jair Bolsonaro (PSL). 

Com base nas indicações, no último dia 21 de março, a universidade elegeu os professores Etienne Biasotto para reitor e Claudia Lima para vice-reitora. No entanto, segundo o MEC, a UFGD teria descartado de suas listas os candidatos derrotados na votação realizada entre alunos, professores e servidores, sugerindo apenas nomes indicados pelo Colégio Eleitoral da instituição.

Ou seja, o “vencedor” sugerido pelo conselho foi acompanhado por duas outras pessoas de seu mesmo grupo de apoiadores, numa suposta tentativa de inviabilizar que o Governo Federal escolha um dos candidatos derrotados.

No dia 21 de março, o conselho formou a lista tríplice, encabeçada pelo vencedor da eleição interna, Etienne Biasotto e a vice-reitora Claudia Lima, mas não enviou para Brasília, os nomes dos outros dois candidatos, Liane Calarge (atual reitora) e Joelson Pereira.

Com base nesta conduta o Ministério determinou a realização de um novo processo eleitoral em conformidade com a legislação. Consultada pela reitoria a Procuradoria Federal apoiou o processo de seleção adotado pela UFGD.

Contudo, em nota a universidade informou que o colegiado eleitoral se reunirá na próxima quarta-feira (24) para decidir quais são os “encaminhamentos necessários”, sobre a recomendação do MEC.

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