AGU quer triplicar bloqueio de bens de bolsonaristas
Valor triplicado - A AGU (Advocacia-Geral da União) levou a sério a tarefa de punir exemplarmente quem destruiu o patrimônio público em Brasília. O órgão pediu bloqueio ainda maior de bens de pessoas e empresas envolvidas nos atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes. O valor solicitado triplicou, subindo para R$ 18,5 milhões.
Novos cálculos – Conforme relatório da Subchefia para Assuntos Jurídicos da Presidência da República, o estrago no Palácio do Planalto foi estimado em R$ 7,9 milhões. Fora isso, ainda tem o prejuízo em bens do Supremo Tribunal Federal, calculado em R$ 5,9 milhões, e da Câmara dos Deputados, que informou danos de R$ 1,1 milhão. Tem ainda a restauração das obras de arte e a destruição e furto de presentes protocolares cujo valor é inestimável.
Dois de MS - Na lista da AGU, há nomes de dois empresários de Mato Grosso do Sul. São eles: Adoilto Fernandes Coronel, de Maracaju, e Aparecida Solange Zanini, de Três Lagoas. A Advocacia quer que os danos causados ao Congresso sejam pagos pelas empresas financiadoras do ato. São 52 pessoas físicas e 7 pessoas jurídicas.
Mau, mas nem tanto - O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, negou liminar que pedia a cassação de mandato de deputados no País que apoiaram atos antidemocráticos. Entre eles os sul-mato-grossenses Marcos Pollon (PL), Rodolfo Nogueira (PL), Luiz Ovando (PP), João Henrique (PL) e Rafael Tavares (PRTB).
Concorrência - Pelo menos três advogados apareceram para defender a bolsonarista Soraia de Mendonça Bacciotti, conhecida como intérprete de libras durante a campanha de Renan Contar ao governo de MS. Mas Miriam Noronha Mota Gimenez desbancou os dois homens que “disputavam” a vaga com ela. Oficialmente, ela parece bem desinformada. “Está tudo sob sigilo e está escrito sigilo, sigilo, sigilo. Não sei nada, mas até onde eu sei ela deve permanecer na sede da PF", disse.
Arminha - O deputado estadual João Henrique Catan (PL) publicou foto dele junto ao filho Joãozinho com a camisa do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), fazendo o gesto de arminha com as mãos. A imagem dos dois fazendo o mesmo sinal é comum nas redes sociais do parlamentar.
Fantasma - A Funai de Campo Grande está jogada às traças. Atualmente, só três funcionários aparecem para trabalhar, além de dois seguranças. As salas de todos os diretores estão trancadas, porque a superintendente foi exonerada e os diretores viajaram de férias. Pelo prédio, o que ficou foi um bando de móveis velhos e o trio de servidores que resiste batendo ponto.
Só de ouvir dizer - O vereador André Luís (Rede) protocolou no Ministério Público Estadual a denúncia de que pessoas analfabetas estariam na lista de nomes de funcionários do Proinc (Programa de Inclusão Profissional), o que é ilegal. Mas ele mesmo admite que só “ouviu dizer”. Não há qualquer prova, também diz o próprio parlamentar.
Atraso - A gestão trocou de comando, mas o Portal da Transparência do Governo do Estado segue desatualizado no link sobre função e salário dos servidores. Estão disponíveis na página apenas dados anteriores a novembro de 2022. As dezenas de novas nomeações e modificações salariais ainda não entraram na plataforma criada, teoricamente, para todo mundo ver.
Erro – No portal da Câmara Municipal o “erro” ocorre quando há busca por projetos de leis. Ao clicar no link, a mensagem que aparece é a de que a página está temporariamente indisponível, ou seja, não se pode acompanhar o status de nada que está em tramitação na Casa de Leis, que volta do recesso no mês que vem.