Candidata turbina currículo com “filantropia fake”
Fictícia – A brasiliense Raquelle Lisboa Alves (PL), que tentará vaga na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, usa “filantropia fake” para turbinar seu currículo. Conforme denúncia feita pelo site MS em Brasília, “a entidade não existe, nem física, nem formalmente”, “nunca prestou qualquer atendimento” e “não tem CNPJ, nem registro no cadastro nacional de entidades de assistência social”. A candidata é esposa do deputado federal Loester Carlos, o Trutis (PL), réu em processo no STF (Supremo Tribunal Federal) por forjar atentado a tiros contra ele.
Descuido – No site de Raquelle, registrado na Justiça Eleitoral, ela divulga ter fundado em 24 de agosto de 2020, projeto para “acompanhamento jurídico e psicológico às famílias especiais”, ora de nome Cetaf ora CTAFE. No mesmo endereço da internet, a entidade é tratada como Centro de Triagem “de Atendimento” de Famílias Especiais e às vezes, citada como Centro de Triagem e Centro de Triagem “para Acolhimento” de Família Especiais.
Telefone mudo – Raquelle ainda aparece em vídeo dizendo frases vagas como: “Hoje, demos início às atividades do Centro de Triagem para Acolhimento de Famílias Especiais. Foi um evento muito bonito”, sobre o lançamento, que aconteceu, supostamente, no dia 6 de setembro de 2020. O site diz que “o projeto tem atendido, por semana, cerca de 10 famílias especiais” e explica que é preciso fazer agendamento prévio “por meio do telefone 67 8220-0612”, que não tem WhatsApp e quando efetuada chamada, retorna com mensagem gravada dizendo “este número de telefone não existe”, mesmo se colocado o dígito 9 na frente.
Atacadas – Um estudo feito pelo Instituto AzMina e divulgado pela Folha de S. Paulo mostra que as presidenciáveis Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil) foram alvo de ao menos 5.246 tuítes ofensivos após participarem do debate realizado por Band, Folha, UOL e TV Cultura, em agosto. O levantamento considerou apenas as publicações que marcavam as contas das candidatas no Twitter, ou seja, que promoviam ataques de forma direta e explícita.
Ofensas pessoais – Dentre as mais de 5 mil publicações consideradas hostis, o MonitorA, como é chamado o observatório de violência política online do Instituto AzMina, identificou 6.661 termos que correspondiam a insultos, tentativas de inferiorizar ou objetificar Tebet e Thronicke. Ainda conforme o estudo, eram palavras consideradas misóginas, gordofóbicas, de descrédito intelectual e até de assédio sexual.
Toda hora é hora – A ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina (PP) não perde uma oportunidade de pedir votos durante a campanha eleitoral. Depois de passar a manhã toda ciceroneando o candidato a vice do presidente Jair Bolsonaro (PL), o general Walter Braga Netto (PL), nem depois de almoço, ela “parou para respirar”. Na saída de restaurante na Via Parque, a candidata ao Senado pediu que motorista parasse veículo para que ela entregasse seus santinhos aos manobristas que estavam a postos. “Toda hora é hora”, brincou com a reportagem.
Caminhadas e carretas – Enquanto os candidatos ao Governo André Puccinelli (MDB), Capitão Contar (PRTB), Eduardo Riedel (PSDB) gastam a sola dos sapatos nesta quinta-feira (22), Rose Modesto (UB) gastará gasolina. O emedebista caminhará pelos bairros Paulo Coelho Machado e Vila Popular. Já Contar e o tucano visitam empresas e conversam com apoiadores. Rose divulgou que promoverá carreatas na Capital e cidades vizinhas.
No interior – Marquinhos Trad (PSD) parte para o interior. Ele vai a Dourados onde realiza caminhada pelos bairros e comércio, visita empresas, concede entrevistas e apresenta propostas a lideranças e apoiadores locais. Giselle Marques, do PT, continua em Corumbá, onde toma café da manhã na casa de uma das fundadoras do partido em Mato Grosso do Sul, dona Eva Maria Granha de Carvalho, e depois de entrevistas sai em caminhada pelo Centro.
Vice-campeão – Matéria publicada em 2019 pelo Campo Grande News foi premiada com o 2º lugar na categoria de jornalismo on-line do 3º Prêmio MPMS de Jornalismo Jorge Góes. A reportagem “Nem Guariroba bem vivo e poços dão conta de abastecimento desenfreado” foi escrita por Izabela Sanchez, que já não faz parte da equipe. No texto, a jornalista fala da necessidade de preservar os córregos que abastecem a Capital e cita 7 investigações abertas pelo Ministério Público para combater ilegalidade ambientais.
Robotizados – O TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) passará a trabalhar com mais dois robôs para a automatização de processos. Um deles atuará nos processos de precatórios, enquanto o outro nas ordens de bloqueio do sistema SISBAJUD. O Xian, nome dado ao primeiro robô a ser adotado pelo Judiciário no Estado, opera desde maio. Os sistemas economizam tempo de servidores com atividades “meramente mecânicas”, segundo o Tribunal.