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JBS demite 30 por semana na Capital, diz entidade

Marta Ferreira | 30/08/2017 06:00

Desemprego - O diretor do Sindicato dos Trabalhadores de Indústrias de Carnes de Campo Grande, Mauro Silva Gotardo, contabiliza 250 demissões nas duas unidades da JBS na Capital, nos últimos 40 dias. São, segundo ele, até 30 rescisões salariais por semana no sindicato, em diversos cargos diferentes, como no setor de abate, desossa, além de trabalhadores na área externa.

Negativa – A JBS informou, por meio da assessoria de imprensa, que o número de demissões nas duas unidades da Capital não procede. A empresa diz, ao contrário, que no mês passado foram abertas vagas para contratar 523 pessoas.  A JBS não respondeu se houve um saldo positivo (geração de empregos) neste ano.

Pode pedir música - A CPI da JBS coleciona três visitas canceladas a unidades da empresa, em razão da confissão de que investimentos previstos em acordos feitos com o governo do Estado não foram realizados. Primeiro foi em Campo Grande, depois em Ponta Porã e agora em Cassilândia.

Última hora - Assim como nos dois casos anteriores, a empresa só admitiu não ter investido o prometido na véspera da visita. Até agora, o valor total que deixou de ser investido soma R$ 65 milhões.

Restrição ? O deputado Cabo Almi (PT) pediu explicações da mesa diretora, sobre um eventual fechamento das copas da Assembleia, onde servem água e café, enquanto estava ocorrendo uma reunião dos representantes do movimento sem-terra com deputados e presidente da Assembleia, Junior Mochi (PMDB). "Eu recebi esta informação e gostaria de checar se é verdade?", questionou o petista.

Resposta - O presidente da Assembleia, Junior Mochi (PMDB) e o deputado João Grandão (PT), que organizou a reunião com os representantes dos sem-terra, negaram. Disseram que a segurança recebeu todos muito bem e que não houve este fechamento das copas.

Justificativa - "O que pode ter ocorrido é não conseguimos servir todos os representantes, mas esta outra situação não procede", disse Mochi. Grandão também ponderou que estava na reunião e não percebeu este fato. "Se tivesse acontecido, seria o primeiro a reclamar, já que trouxe o pessoal aqui".

Citação familiar - Ao comentar sobre a situação financeira do município, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) lembrou um discurso que ouviu do irmão, o ex-prefeito Nelson Trad Filho (PTB). Na fala, Nelsinho lembrava que quando assumiu a prefeitura, guardou tudo que foi arrecado do IPTU para pagamento do 13° salário.

Só ano que vem - O primeiro dos irmãos que admistrou Campo Grande tinha uma realidade bem diferente da que o atual chefe do executivo, o que impediu Marquinhos de fazer o mesmo. Ele diz que pretende fazer o mesmo em 2018, já que, quando assumiu não foi possível. Segundo relacionou, teve de pagar salários atrasados de 2016, além da Santa Casa, entre outras contas atrasadas.

'Resiliência' - Apesar das reclamações, Marquinhos sempre tem arrematado as falas dizendo que não desiste e que é só "questão de tempo" para que as coisas se ajeitem. É o mesmo discurso que ele adota com os servidores, pedindo paciência e comprometimento. Só assim, afirma, a situação vai mudar.

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