Lama Asfáltica: PF pediu a prisão preventiva de oito
Lama Asfáltica – O Ministério Público Federal e a Polícia Federal pediram a prisão preventiva de oito investigados na Operação Lama Asfáltica. Os supostos integrantes da organização criminosa, que fraudava licitações e desviou R$ 11 milhões dos cofres públicos, são engenheiro, empresários e políticos sem mandato.
Negativa – O pedido de prisão foi negado pelo juiz da 5ª Vara Federal de Campo Grande, Dalton Igor Kita Conrado. Ele não se convenceu dos indícios colhidos ao longo de dois anos de investigação.
Ampla – A operação, que envolve agentes da Receita Federal, PF, Controladoria Geral da União e MPF, não ficará restrita a políticos sem mandato. A investigação em obras de pavimentação, da coleta do lixo e do Aquário do Pantanal poderá chegar aos políticos com mandato eletivo.
Na mira – A investigação também mira outros contratos milionários do poder público em outras áreas. A prestação de serviços também é um dos alvos da Operação Lama Asfáltica. João Amorim, da Proteco, tem ligações com, pelo menos, mais três empresários de diferentes áreas na Capital.
Prioridade – A Proteco, que é investigada na Operação Lama Asfáltica, deixou de pagar a conta de luz do Aquário do Pantanal. No entanto, a empreiteira só ficou inadimplente na parte da obra. O escritório do local continuam com a conta em dia e luz normal.
Boa vontade – A deputada estadual Mara Caseiro (PTdoB) avalia que há boa vontade do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em resolver o conflito indígena em Mato Grosso do Sul. No entanto, ela acha que a disposição não é a mesma do Governo Federal e da presidente da República, Dilma Rousseff (PT).
Entre amigos – O presidente da Acrissul, Chico Maia, sentiu-se honrado com a visita, ontem, do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Como produtor rural, o tucano é um dos sócios da entidade. Maia destacou que a relação de Azambuja com a classe sempre foi muito próxima.
Furo – O prefeito da Capital, Gilmar Olarte (PP), comprometeu-se em participar da homenagem ao líder indígena Marcos Terena, na Câmara Municipal. No entanto, o progressista não compareceu e nem o líder na Casa, Edil Albquerque (PMDB), sabia do paradeiro do chefe do Executivo.
Cansado – Edil Albuquerque anda cansado. Primeiro a chegar, ele admitiu, antes do início da sessão nesta quinta-feira, que não tem mais pique. “Sinto-me algodão entre cristais”, definiu, sobre o papel em que é obrigado a engolir sapos para não se indispor com os colegas de parlamento.
Turismo – Os vereadores não aceitaram aprovar a suplementação para comprar um novo ônibus para o City Tour. Este foi um dos itens que causaram a redução no valor dos créditos adicionais de R$ 63 milhões para R$ 57 milhões.
(colaboraram Antonio Marques, Leonardo Rocha e Paulo Yafusso)