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No feriado, médicos faltam em plantões e o povo reclama

Priscilla Peres | 02/05/2017 06:00

Dia para fica doente – Se em dias úteis já é difícil conseguir atendimento rápido nos postos de saúde de Campo Grande, ficar doente no fim de semana e feriado pode ser ainda pior. No domingo (30), médicos escalados para atenderem nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) dos bairros Universitário e Coronel Antonino faltaram aos plantões e pacientes chegaram a ser dispensados.

Feriado – A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) admite que ainda tem dificuldade para fechar as escalas, mesmo após a convocação de 79 profissionais aprovados em concurso. A verdade é que plantões não são compulsórios e médicos não querem trabalhar nos fins de semana e feriados, nem no Dia do Trabalhador. Nesta segunda-feira, 1º de maio, foi a vez dos pacientes da UPA da Vila Almeida reclamarem da demora no atendimento.

Recordação - No fim de semana o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) postou em suas redes sociais, uma foto do dia do seu casamento com Fátima. A imagem de 34 anos atrás mostra um jovem e uma mulher elegante, vestidos com roupa da época. No texto, uma homenagem ao "momento especial" e o agradecimento a ajuda e as conquistas ao longo dos anos.

Fiscalizando - O prefeito Marquinhos Trad (PSD) voltou a visitar as obras da sua gestão, durante o final de semana. Ele ponderou que tudo segue dentro do prazo e não há irregularidade. Apenas reclamou da chuva, que segundo ele, atrapalha o cronograma de atividades, mas diz que pediu cuidado para que o serviço seja bem feito.

Futuro - O deputado federal Zeca do PT voltou a defender que o partido busque um consenso para direção estadual do partido, alegando que o PT precisa ficar organizado e unido para as eleições de 2018. "Vamos sentar com a bancada estadual e com as lideranças para decidir esta questão".

Diálogo - O ex-deputado federal, Antônio Carlos Biffi, atual presidente estadual do PT, também defende um diálogo com as lideranças da legenda, para definir o futuro do diretório estadual. Mesmo buscando a reeleição, defende que a discussão será importante, para ano que vem cuidar da eleição tanto estadual, como nacional.

Realidade - As consequências da desaceleração da economia roubaram a cena no feriado de ontem. No Dia do Trabalhador, quando a maioria goza de folga e descanso das atividades, dezenas de pessoas foram até a praça do Rádio em busca de um emprego, durante ação alusiva a data realizada pelo governo estadual.

Nas ruas - Protestos contra as reformas trabalhista e da Previdência, propostas pelo governo Michel Temer (PMDB), também dominaram o discurso do feriado prolongado, que começou com o dia de greve geral na sexta-feira, quando muitos adicionaram um dia a folga. Ontem, as manifestações contrárias às mudanças chegaram até a igreja, onde acontecia uma missa em homenagem a data.

Balanço - De acordo com a Funsat (Fundação Social do Trabalho de Campo Grande) a ação realizada por eles na praça ontem, fez 37 atendimentos on-line no sistema do Ministério do Trabalho e sete pessoas que se encaixaram no perfil das vagas oferecidas foram encaminhadas ao mercado de trabalho. Atualmente o país tem 14,2 milhões de desempregados, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Recusa – Pai do ex-procurador-geral do município, o desembargador Paschoal Carmello Leandro declarou suspeição em julgar o ex-prefeito Gilmar Olarte por corrupção no processo resultado do “golpe do cheque em branco”. O filho, Fábio Castro Leandro, ocupou cargo de confiança na prefeitura, durante os meses em que o pastor evangélico ocupou a cadeira de Alcides Bernal (PP). “Embora inexista impedimento legal, é aconselhável meu afastamento”, despachou o desembargador no processo.

(Colaboraram Leonardo Rocha e Anahi Zurutuza)

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