Prefeito gasta R$ 12 mil em botas com cabeças de cobras
Cobra no pé - O prefeito de Três Lagoas, Ângelo Guerreiro (PSDB), desfilou com uma bota diferente durante evento para receber máquinas na Capital. As pontas da botina tinham uma cabeça de serpente de verdade. Segundo ele, tudo é legalizado e cada pé custou R$ 4,2 mil. Ele conseguiu um desconto para comprar dois pares que somou um investimento de R$ 12 mil. O prefeito tem uma coleção de mais de 30 pares de botas com couros diversos e todas importadas.
Sem mais impostos - O governador Eduardo Riedel (PSDB) afirmou que não pretende criar novos impostos para o Estado e só espera manter o que já existe, como o Fundersul (Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário do Estado de Mato Grosso do Sul). Nos próximos dias, ele se discute com senadores pontos da reforma tributária para que nada prejudique ou coloque em risco as contas do Estado.
Não é sonho - Eduardo Riedel afirmou que em outubro irá entregar a todos os prefeitos do Estado o relatório de saneamento e pavimentação urbana que faltam ser concluídos nas cidades para elaborar o plano de asfaltar todas as ruas dos municípios até 2026. "Não é sonho e não é inatingível", afirmou, sobre o programa que está sendo chamado de Municipalismo 2.0.
Verruck manda recado - Depois de ser citado no plenário da Assembleia Legislativa pelo deputado Zeca do PT, o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso do Sul, Jaime Verruck, rebateu as críticas sobre falta de transparência do maquinário entregue aos municípios. "Nós fizemos tudo de forma comprovada e auditada pelos órgãos que decidiram mandar recurso adicional para o Estado", afirmou Verruck, durante entrega de mais máquinas nesta segunda-feira (17), na Capital.
Manchetes - O assunto do dia ontem (17) foi o início do julgamento de três acusados pelo assassinato do estudante Matheus Xavier, que morreu no lugar do pai, Paulo Xavier. O principal réu, Jamilzinho Name, passou uma parte do tempo rindo, outra encarando as testemunhas, sem perder a pose. Na plateia, nenhum Name conhecido foi visto, nem o meio-irmão, o deputado estadual Jamilson Name, nem a mãe Tereza Name.
Missa ao delegado – Um dos responsáveis pelo start nas investigações que acabaram prendendo o grupo chefiado por Jamil Name, o delegado Carlos Delano foi um dos avisados sobre dar opiniões durante o depoimento. O juiz Aluízio Pereira dos Santos fez o alerta a todas as testemunhas sobre se aterem a fatos, mas com Delano fez uma brincadeirinha. “Vou pedir que o senhor não faça considerações subjetivas. Embora eu saiba que estou aqui ensinando o pai nosso pro vigário. Ou melhor, para o delegado.”
Lembrados - O delegado Thiago Macedo, que assumiu a investigação da Omertà seis meses após o assassinato de Matheus Xavier, aproveitou o depoimento durante júri popular de Jamilzinho Name para homenagear os parceiros João Paulo Natali Sartori e Fábio Peró pelo trabalho inicial na força-tarefa que investigou execuções em Campo Grande e formação de grupo de extermínio para eliminar desafetos da família Name. “Colegas competentes”, elogiou.
Coincidência - A Câmara Municipal decretou a outorga da Medalha do Mérito Legislativo “José Antônio Pereira” ao deputado estadual Jamilson Lopes Name (PSDB). O decreto foi publicado no mesmo dia em que começou o júri de Jamil Name Filho. A homenagem será entregue durante a comemoração do aniversário da cidade. A honraria é uma das mais notórias da Capital.
Destaques - Entre as celebridades da política, também receberão homenagens no aniversário da cidade a primeira-dama do Estado, Mônica Morais Dias Riedel; o deputado estadual e pré-candidato a prefeito Humberto Rezende Pereira, o “Beto Pereira”; o secretário de Governo e Gestão Estratégica, Pedro Arlei Caravina (PSDB); a ex-candidata ao governo Giselle Marques de Araújo (PT); e o presidente da Assembleia Legislativa, Gerson Claro Dino (PP). Também entra na lista o presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), Gilvano Kunzler Bronzoni.
Apoio amigo - Magistrados sul-mato-grossenses entraram no embate depois de ataques contra o ministro Alexandre de Moraes e o filho, em aeroporto de Roma. Eles assinaram nota de repúdio contra a violência divulgada pela AJUFESP (Associação dos Juízes Federais de São Paulo e Mato Grosso do Sul).