Preso, Major Carvalho quer dinheiro confiscado de volta
Perrengue – Não está fácil para ninguém e o ex-major Sérgio Roberto de Carvalho, considerado o “Escobar” brasileiro por liderar esquema milionário de exportação de cocaína, que o diga. Preso em Budapeste, ele foi à Justiça para pedir a restituição de R$ 15,8 mil em valores apreendidos durante a Operação Xeque-Mate, que investigou a ação de quadrilha especializada na exploração de jogos de azar em 2007.
Devolva-me – Procurado desde 2020, “Major Carvalho”, como ficou conhecido o ex-oficial da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul), foi preso em junho deste ano, sendo seu atual endereço o presídio localizado entre as ruas Markó e Nagy Ignac, na capital da Hungria. Enquanto isso, em Campo Grande, a defesa dele trabalha na tentativa de recuperar o dinheiro.
Correção – No processo em questão, de 2009, Carvalho foi absolvido e a Justiça determinou a devolução de bens apreendidos, que, na época da sentença, era pouco mais de R$ 7 mil. Com trânsito em julgado, a defesa requereu a devolução de bens, conforme recurso protocolado em agosto. Em novembro, a 2ª Vara Criminal ordenou que o valor corrigido fosse devolvido, chegando aos R$ 15,8 mil. A conta repassada pela defesa de Carvalho é de uma agência bancária no Brasil.
Sumiu – Após denúncias, em agosto, o Proinc (Programa Assistencial de Inclusão Profissional) demitiu 280 pessoas. A existência de contratações irregular só foi descoberta graças à publicação dos nomes dos empregados pelo programa no Portal da Transparência da Prefeitura de Campo Grande, feita por cobrança dos vereadores da Capital. Mas, durou pouco, porque a lista sumiu do portal.
Fazendo as contas - Dos 2.684 funcionários, ficaram 2.404 após as demissões, conforme apurado pelo Campo Grande News em 26 de agosto. No entanto, agora, as informações no portal indicam que o mês de agosto fechou com 2.133 pessoas no Proinc. Tudo indica, portanto, que outros 271 servidores foram demitidos. O motivo da demissões não foi divulgado.
Tocando o barco – Enquanto isso, a Funsat (Fundação Social do Trabalho) abriu disputa eletrônica de compra direta para contratar instituição financeira, pública ou privada, para prestação de serviços bancários de cadastro, emissão de cartão e pagamento de benefícios do Proinc. O serviço deve custar até R$ 244,8 mil por seis meses.
Censo da inclusão - O vereador Otávio Trad (PSD) quer criar um censo a cada 4 anos para identificar, quantificar, mapear e cadastrar os perfis socioeconômicos e as condições de habitação e de mobilidade urbana das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida em Campo Grande.
Como? - Aguardando avaliação das comissões para então ir à votação, o projeto apresentado pelo parlamentar adianta que o censo pode ser feito pelo órgão responsável pelas políticas voltadas às pessoas com deficiência por meio de convênios e parcerias com órgãos públicos e entidades de direito público ou privado.
No DF – Ex-candidata do PT ao Governo de Mato Grosso do Sul, a advogada Giselle Marques está em Brasília participando das reuniões de preparação do novo governo. Em eventos, fez fotos com o presidente e vice eleitos, Lula e Geraldo Alckmin. A petista só não explicou muito qual a contribuição levou à equipe de transição e questionada sobre se terá algum cargo no novo governo, também desconversou. “Neste momento estamos preocupados em compor os grupos temáticos para realizar o diagnóstico da situação e garantir a continuidade dos serviços públicos durante a transição”.
Articulando – Cotada para assumir o Ministério da Cidadania, que lida diretamente com as questões sociais, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) almoçou ontem com o presidente da Cufa (Central Única das Favelas), Preto Zezé. O encontro aconteceu no Aeroporto de Congonhas mesmo. No “sextou” da parlamentar sul-mato-grossense ainda teve visita a posto de saúde para atualizar a carteirinha de vacinação, onde ela enfrentou fila.