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Sem deputadas, Assembleia destaca esposas em evento

Ângela Kempfer | 11/03/2020 06:00
Mesa de autoridades na Assembleia Legislativa com a presença das mulheres de autoridades. (Foto: Divulgação)
Mesa de autoridades na Assembleia Legislativa com a presença das mulheres de autoridades. (Foto: Divulgação)

Elas mandam - Durante solenidade de homenagem às mulheres nesta terça-fera, o deputado Paulo Corrêa (PSDB) lembrou do poder feminino dentro de casa. Segundo ele, não tem exceção: quem manda nos 24 deputados são as esposas. "Alguns fingem que não, mas no meu caso eu reconheço". 

Presentes - Durante a cerimônia, chamou a atenção a presença das mulheres das autoridades na mesa formada pela Casa, onde não há deputadas. Paulo Correa estava ao lado da esposa Adriane Correa. O TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) foi representado na solenidade pela "primeira-dama", Célia Leandro, esposa do presidente, desembargador Paschoal Carmelo Leandro.

Premiada - No evento, a desembargadora Elizabete Anache recebeu a medalha Celina Jallad. Anache faz parte do "trio" de mulheres que têm o cargo máximo na justiça estadual, junto com 31 homens. As outras são Dileta Terezinha  Souza Thomaz e Tânia Garcia de Freitas, que está afastada por decisão do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). 

Contexto nacional -  Mas o que dominou o debate na Assembleia na sessão de ontem foram os temas nacionais. O deputado Eduardo Rocha (MDB) reclamou que chegou a hora do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) começar a governar pensando em todos.

Chega - O emedepista opinou, ainda, que o presidente da República precisa sair um pouco das redes sociais. "Ele não pode governar apenas para seu grupo de Whatsapp".

Própria carne - No contra-ataque, o colega João Henrique Catan (PL) garantiu que vai participar das manifestações nacionais, convocadas em apoio ao presidente para o dia 15 de março, mesmo que o protesto seja contra o Legislativo e a Justiça.

Ouvidos abertos - Apesar de estar no time que virou alvo, Catan defende que este tipo de ato precisa ser "ouvido" pelas instituições. "As pessoas vão mostrar que estão insatisfeitas com algumas ações do Congresso", avaliou.

Contagioso - Sobre outra questão que ultrapassa as divisas e fronteiras, José Carlos Barbosa (DEM) avaliou que o brasileiro precisa se preocupar mais com doenças como dengue, zika e sarampo, do que com coronavírus. "Estas doenças já trouxeram mortes ao País, o sarampo, por exemplo, voltou depois de muito tempo".

Caminhões – Nada de acordo apesar de três horas de reunião a portas fechadas no STF com caminhoneiros, transportadoras, produtores rurais e da Advocacia-Geral da União. Segundo o ministro Luiz Fux, “por muito pouco” não houve entendimento sobre os valores do frete no Brasil. A quarta rodada de conciliação será no dia 27 de abril.

Solidários - Durante ocorrência de acidente ontem pela manhã no Bairro Piratininga, em Campo Grande, um casal chamou atenção. De luvas nas mãos, eles não arredaram pé do lugar até que os bombeiros atendessem as vítimas. Chegaram a segurar uma proteção para os militares. Ao final, chamou atenção o abraço dado por eles.

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