Cidade de Natal dobrou de tamanho em 4 anos, na base da reciclagem
A estrutura da casinha do Papai Noel na Cidade do Natal ganhou novas formas e virou castelo, praticamente pronto. É um exemplo de como os materiais são reaproveitados ao longo dos 4 anos de decoração e ganham proporções maiores.
A estimativa é de que o tamanho do espaço de Natal já dobrou desde 2008, quando foi lançado pela prefeitura de Campo Grande.
O mesmo pilar que sustentou a primeira árvore gigante também continua a servir de base para a grande estrutura iluminada, agora, do outro lado da avenida Afonso Pena.
Ela aparece aos poucos, mas segundo a primeira-dama Antonieta Trad, ”ainda tem muita surpresa na árvore até a conclusão”.
O portal do “Reino de Papai Noel” virou fachada da monarquia em vermelho, adaptações assinadas pelo arquiteto Paulo Hernandes. “Ele consegue transformar tudo, sem desperdiçar nada que foi usado na festa do ano passado”, diz Antonieta.
Os custos também sobem, apesar da reciclagem, mas a prefeitura garante que tudo é bancado pelos patrocinadores. As empresas pagam por cada peça colocada na Cidade do Natal e um grupo assume os custos da árvore.
“A Cidade dobra de tamanho, mas isso não significa que o preço dobra. O número de patrocinadores acompanha. Hoje já são eles que nos procuram, pedindo para entrar como apoiadores do evento”, comenta Antonieta Trad.
A pista de patinação no gelo, para lembrar no calor infernal de Campo Grande um pouco da terra natal de Papai Noel, também começa a ser montada e será aberta de graça, como no ano passado.
A chuva ainda não chegou e isso ajuda no andamento das obras, praticamente prontas na Afonso Pena. A pendência do momento é a atração principal da festa. A prefeitura deve assinar apenas amanhã o contrato com o artista que fará o show.
“É surpresa. Só vou divulgar depois do contrato assinado, mas será algo muito alegre, bem natalino”, antecipa a primeira-dama.
Sobre o restante da decoração de Natal pela cidade, já é possível perceber que as luminárias no centro da avenida Afonso Pena retomam com maior intensidade a iluminação como grandes árvore, um símbolo dos natais em Campo Grande até 2007, que foi substituída por luzes em árvores.
“A gente muda porque decoração não pode ser a mesma todo ano, cansa. Tem de ter uma surpresa”, argumenta Antonieta Trad.
