Ana transformou desejo por dias melhores em mensagens de esperança
Livro reúne coletânea de poemas e conta história de pessoas que cruzaram o caminho da escritora
Com vontade de espalhar mensagens de esperança por dias melhores, Ana Carla de Amorim transformou sua coletânea de poemas sobre amor, infância, cotidiano, feminismo e superação, além das histórias de seis pessoas que cruzaram seu caminho, em livro.
“Vejo a literatura como uma ponte entre mundos diferentes, vidas e realidades diferentes. Um mundo melhor não é aquele em que todo mundo vai ser feliz, um mundo cor-de-rosa, mas um mundo em que cada um entende como pode melhorar e evoluir na busca por esse objetivo”, detalha a autora.
O interesse pela poesia ressurgiu após escrever um poema sobre a tragédia de Brumadinho, com o rompimento das barragens no município de Minas Gerais em 2019. A partir disso, ela dividiu suas criações em cinco temas, com um sentimento em comum: a esperança.
O livro também traz um compilado de histórias de pessoas, de diferentes lugares, que foram convidadas pela autora para contarem suas histórias. “Ao todo, seis pessoas que não conheço pessoalmente contaram uma história. Meu convite foi: se você tivesse que contar uma história, qual seria? E assim acabei reunindo histórias inspiradoras e muito diferentes umas das outras”, explica a autora.
O livro “Por Um Mundo Melhor”, primeiro a ser publicado por ela, teve uma das poesias transformada em música, e no livro há um QR Code que permite ouvir a canção.
Sobre a autora - Ana é filha de nordestinos, que vieram para o Mato Grosso do Sul em busca de melhores condições de trabalho. Ela é formada em pedagogia, e a primeira de sua família a concluir uma graduação em ensino superior e lançar um livro.
“Meus pais têm pouco estudo, minha mãe só assina o nome, mas sempre fui cercada por livros e eles sempre incentivaram a leitura em casa, acreditando que isso nos daria um futuro melhor”, conta Ana Carla.
Ela relata que seu gênero literário favorito é a poesia, e crescieu lendo Cecília Meireles e Clarice Lispector. “Pensei em escrever um livro que seja de fácil compreensão, tanto para quem tem pouco estudo como para quem teve a oportunidade de estudar mais, como eu. Um livro para todos os públicos, toda a família”, completa.
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